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La reflexión que nos comparte Fábio Mallart en su texto: “Salve geral: áreas urbanas, instituições prisionais e unidades de internação da Fundação CASA em comunicação”, aborda la función de los miembros del PCC (Primer Comando de la Capital) dentro y fuera del sistema penitenciario de Sao Paulo, a base de los ataques sucedidos en 2006 y su relación con la fundación CASA.

Em maio de 2006, uma série de ações atribuídas a integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), coletivo de criminosos que atua dentro e fora do sistema penitenciário paulista, paralisou a cidade de São Paulo. Instituições de ensino, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos fecharam as portas. Inúmeros atentados foram praticados contra agentes do Estado, sobretudo policiais civis, policiais militares e agentes penitenciários. Simultaneamente, ocorreram rebeliões em diversos presídios. 

A resposta policial aos Ataques do PCC, como ficaram conhecidos tais acontecimentos, foi rápida e violenta. Em menos de dez dias, o saldo dos confrontos atingiu números alarmantes: 493 mortos. Vale ressaltar que determinadas unidades de internação da Fundação CASA (antiga FEBEM) também participaram dos motins. Refiro-me às unidades dominadas, espaços institucionais específicos localizados nos complexos de Franco da Rocha, Raposo Tavares, Tatuapé e Vila Maria. Em tais unidades, nas quais tive a oportunidade de realizar pesquisa de campo por um período de cinco anos, pude etnografar um conjunto de normas de conduta que orienta a experiência cotidiana dos adolescentes. Regras que estipulam desde as vestimentas adequadas para um dia de visita, ou impedimentos relativos ao contato entre os adolescentes e os funcionários, até diferenciações entre os próprios jovens. Tais prescrições, semelhantes às que operam em instituições prisionais orientadas pelas diretrizes do PCC, constituem o que os internos chamam de disciplina.

Fábio Mallart estará con nosotros el día martes 6 de octubre a las 10:30 hrs, dictando la ponencia: “Entre a lógica punitiva-carcerária e a lógica medicalizante: técnicas de gestão de corpos indesejáveis e perigosos”

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