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A explosão global da ayahuasca: Como fica a conservação do cipó?

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Anya Ermakova, Ph.D. es una bióloga conservacionista que investiga la ecología del peyote en los Estados Unidos con el Prof. Martin Terry. Forma parte del Consejo de Protección de Plantas Sagradas de Chacruna.

A ayahuasca é uma bebida feita de duas ou mais plantas, uma contendo a substância psicodélica DMT (N,N-dimetiltriptamina), e outra com alcalóides harmala. A composição exata da bebida depende da localidade e da tradição, mas, mais comumente, ela é preparada através do cozimento da casca do cipó Banisteriopsis caapi, que contém alcalóides de harmala, com as folhas da Psychotria viridis (chacruna, ou chacrona) ou das plantas Diplopterys cabrerana (às vezes chamadas de chaliponga ou chagropanga), que contêm DMT. A Mimosa tenuiflora, também chamada “jurema”, pode ser usada no lugar da chacruna, e é mais comum em algumas regiões do Brasil. Outras plantas medicinais como Justicia pectoralis (chambá), Nicotiana rustica (tabaco), Brugmansia (trombeta de anjo), ou mesmo Datura (jimsonweed) são às vezes adicionadas, embora menos comumente.

Tradicionalmente utilizada entre muitos grupos indígenas da Amazônia, o cipó B. caapi é considerado a parte central da ayahuasca; no Santo Daime, União do Vegetal (UDV), e Barquinha, o cipó e a chacruna parecem ser consideradas igualmente relevantes na preparação. De fato, a palavra “ayahuasca” na língua quéchua significa “cipó das almas” e se refere tanto ao Banisteriopsis caapi quanto à bebida inteira contendo várias plantas adicionais. Nesta revisão, vou me concentrar principalmente no Banisteriopsis caapi, e, para evitar confusão, usarei “ayahuasca” para me referir à bebida, e a palavra “caapi” para descrever a planta (importante notar que ela tem uma variedade de nomes regionais, como no Brasil, onde é conhecida também como jagube ou mariri).

O Banisteriopsis caapi (Família: Malpighiaceae) tornou-se conhecido pela primeira vez pela ciência ocidental em 1852, através de uma descrição feita por Richard Spruce. Ao viajar na Colômbia, ele testemunhou o povo Tukano da região de Vaupes usando uma planta chamada “capi” na preparação de uma bebida de propriedades mágicas (Spruce, 1873).

Banisteriopsis caapi é uma videira da floresta, muitas vezes encontrada trepando em outras árvores para apoio. Tem casca lisa, marrom e folhas verdes escuras, grandes e pontiagudas. A inflorescência tem muitas flores pequenas, cor-de-rosa ou brancas.

O Banisteriopsis caapi é encontrado nas florestas do noroeste da Amazônia (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru), na bacia do Orenoco da Venezuela, e nas áreas costeiras do Pacífico da Colômbia e do Panamá (Schultes, 1977). O território de ocorrência natural destas espécies na floresta tropical amazônica ainda é pouco conhecido porque a área mal foi pesquisada. É difícil determinar a origem do caapi; é possível que ele tenha sido cultivado e que tenha sido espalhado deliberadamente pelos grupos indígenas que o utilizaram durante séculos, desde os tempos pré-colombianos (Gates, 1982).

Um dos maiores estudos comparando a composição química entre diferentes variedades de caapi realizados por Santos et al. (2020) demonstra uma variação considerável nas proporções relativas dos alcalóides harmala entre diferentes variedades de caapi, confirmando o fato de que diferentes variedades produzem efeitos diferentes.

As pessoas que usam ayahuasca tradicionalmente distinguem diferentes tipos de ayahuasca, um “enigma” que confundiu o famoso etnobotânico Richard Evans Schultes, que reconheceu todas estas videiras como a mesma espécie, Banisteriopsis caapi. Segundo o conhecimento tradicional, estas variedades têm propriedades e usos muito diferentes na bebida de ayahuasca resultante, e podem ser identificadas de forma confiável e consistente, mesmo à distância, sem tocar a planta (Schultes, 1986; Sheldrake, 2020). No entanto, os botânicos consideram a videira de ayahuasca uma única espécie, e Schultes reconheceu que ele próprio não foi capaz de distinguir estas variedades. No entanto, mais recentemente, pesquisadores do Brasil documentaram características distintas destas variedades, exigindo uma reavaliação da taxonomia das espécies (Oliveira et al., 2018).

Algumas dessas características são: a cor da folha; a disposição de glândulas muito pequenas nas folhas; a cor da casca; a consistência do caule; a presença ou ausência de nós inflados nos caules, assim como a cor da bebida resultante. Regina de Oliveira salienta que, “para a conservação da videira, e conseqüentemente, para o desenvolvimento das comunidades, cultura e cerimônias de ayahuasca, devemos com certeza manter esta diversidade”. Esta fusão de estudos etnobotânicos e taxonômicos é apenas o começo, e, por enquanto, B. caapi ainda é considerado uma única espécie, cujo tipo de espécimes só recentemente foi descrito por Oliveira et al., (2021). Não seria uma surpresa se novas pesquisas revelassem que estas são espécies distintas.

Segundo Gates (1982), entre os gêneros da família Malpighiaceae, Banisteriopsis é considerado um dos mais complexos devido ao alto número de espécies de videiras, 92 (de Frias et al., 2012), muitas das quais têm aparência semelhante. Mas a aparência não é a única característica diferenciadora entre as variedades de caapi; elas provavelmente também contêm alcalóides diferentes. Por exemplo, um dos maiores estudos comparando a composição química entre diferentes variedades de caapi realizado por Santos et al. (2020) demonstra uma variação considerável nas proporções relativas dos alcalóides harmala entre diferentes variedades de caapi, confirmando o fato de que diferentes variedades produzem efeitos diferentes.

Variedades de ayahuasca: A videira à esquerda, com uma forma torcida e espiralada, é chamada de tucunancá na UDV. A variedade da direita é chamada na UDV de caupuri, e contém maiores quantidades de ß-carbolinas do que a variedade tucunacá (imagem de dos Santos et al., 2015).

E o que mostra a pesquisa sobre distribuição das espécies, densidade populacional e estado de conservação do caapi? B. caapi não está listado ou avaliado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e não há muitos artigos revisados por pares ou relatórios de alto impacto sobre estes tópicos. Então, para entender melhor a questão da ayahuasca, conversei com vários pesquisadores e procurei em todo tipo de fontes de informação disponíveis, tais como artigos em jornais, entrevistas e posts em blogs.

No Brasil, as plantas caapi e chacruna têm sido cultivadas com sucesso para satisfazer a demanda considerável das religiões sincréticas, Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal, embora a coleta na natureza também continue.

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O quadro que emergiu diferia de lugar para lugar. Iquitos é geralmente considerado o centro do turismo ayahuasqueiro, com milhares de pessoas frequentando centros de retiro espiritual em suas proximidades (Kilham, 2018). O principal suprimento de cipó selvagem para Iquitos vem de Pucallpa, uma cidade menor localizada cinco dias ao sul ao longo do rio Ucayali. De Pucallpa, a videira é comumente colhida na vizinha Reserva de Conservação de Imiría (Francuski, 2021). Vários artigos online descrevem a escassez local ao redor de Iquitos e Pucallpa (Opray, 2017; Samadhi.Today, 2018). Essa escassez local manifesta-se na diminuição do tamanho da videira (indicando que as videiras não têm tempo para se regenerar), o que afeta sua qualidade para a produção da bebida sagrada e também suas propriedades medicinais.

Além disso, é necessário aventurar-se cada vez mais para encontrar cipós “selvagens”, “nativos”, os quais são preferidos por alguns. Carlos Suárez Álvarez, etnógrafo e autor, recentemente soou o alarme de que a ayahuasca está sendo colhida a um ritmo alarmante (Suárez Álvarez, 2020). No Brasil, ambas as plantas caapi e chacruna têm sido cultivadas com sucesso para satisfazer a demanda considerável das religiões sincréticas, Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal, embora a coleta na natureza também continue. Alguns estados do Brasil (por exemplo, Acre e Rondônia) têm legislação ambiental em vigor que, em teoria, trata da regulamentação da extração e transporte de caapi e chacruna. As organizações religiosas devem obter registro, obter licenças e apresentar planos de reflorestamento. Também existem cotas sobre a quantidade de material vegetal que pode ser extraído da natureza. As limitações não se aplicam às plantas cultivadas em terras privadas, incentivando, assim, o cultivo. É importante notar que a colheita pelas comunidades tradicionais e indígenas em seus próprios territórios está isenta de licença.

Embora contenha limitações significativas, como a não inclusão de mais atores e grupos no desenvolvimento destas regulamentações, conforme discutido por Antunes e Antunes, 2021, tal legislação poderia ter sido um primeiro passo para a produção sustentável e a proteção ambiental. Entretanto, dadas as políticas anti-ambientais do atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o desmatamento tem aumentado, particularmente nos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. Estes estados estão localizados no chamado “arco do desmatamento”, onde cerca de 75% de todo o desmatamento legal está acontecendo no Brasil (Fearnside et al., 2009; Carrero et al., 2022). Em 2021, o PRODES relatou 13.000 quilômetros quadrados de perda florestal, um aumento de 185% em relação a 2012, ano com a menor taxa de desmatamento registrada. Além disso, mesmo no Acre, o único estado com tais regulamentações, há uma falta de fiscalização, pois as agências ambientais não têm a capacidade de deter o desmatamento ilegal e a extração de recursos (Meyer, 2021).

Mas e quanto a outros territórios? Para saber mais sobre a Colômbia, entrevistei David Rodriguez-Mora, estudante de doutorado na Universidade do Texas, San Antonio, que concentrou sua pesquisa na botânica e taxonomia das plantas medicinais utilizadas pelos Cofan no sudoeste da Colômbia. Embora o povo Cofan tenha perdido cerca de 95% de seu território ancestral, seu conhecimento sobre o uso das plantas ainda é incomensurável. O yagé, como a ayahuasca é conhecida na Colômbia, é parte integrante de sua espiritualidade, e os Cofan cultivam o yagé há muito tempo. Segundo David, a colheita excessiva de ayahuasca ainda não é um problema nessa parte do mundo. As comunidades locais tradicionalmente manejavam muito bem a colheita; as questões descritas acima, no Peru e no Brasil, surgiram com a comercialização e a globalização. Os sistemas sociais e ecológicos levam tempo para se adaptarem à crescente pressão da colheita e à demanda global. Entretanto, a Colômbia tem suas próprias ameaças ao yagé, tais como extração de petróleo, fragmentação dos territórios indígenas, expansão da pecuária, agricultura e cultivo de coca com fumigação associada (Mowbray, 2022).

A popularização dos benefícios médicos potenciais da ayahuasca pode levar a outras conseqüências não intencionais. Por exemplo, um estudo publicado em 2019 na Conservation Biology descobriu que o boom turístico da ayahuasca poderia ser um dos motores da caça ilegal da onça-pintada.

A popularização dos benefícios médicos potenciais da ayahuasca pode levar a outras conseqüências não intencionais. Por exemplo, um estudo publicado em 2019 na Conservation Biology descobriu que o boom turístico da ayahuasca poderia ser um dos motores da caça ilegal da onça-pintada. Através de debates com vendedores ambulantes, xamãs e indivíduos que trabalham na indústria do turismo, pesquisadores descobriram que pingentes caninos da onça-pintada, pulseiras de pele de onça-pintada e outros produtos do grande felino estão sendo vendidos aos turistas sob o pretexto de que eles de alguma forma melhoram a experiência da ayahuasca (Braczkowski et al., 2019).

Jaguar. Fonte: Flickr.

As razões pelas quais a maioria do cultivo da ayahuasca acontece como uma agrofloresta, em vez de um sistema mais tradicional de monocultura, são duas: primeiro, tanto o caapi como a chacruna precisam naturalmente de outras plantas ao redor – para apoio e sombra – e, segundo, a conexão espiritual das religiões ayahuasqueiras com a natureza, amplificada pelo uso da ayahuasca, promove comportamentos pró-ecológicos.

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Olhando a questão pelo lado positivo, a expansão das religiões ayahuasqueiras no Brasil levou ao cultivo de B. caapi e P. viridis em sistemas agroflorestais, onde as culturas são cultivadas entre as árvores. As razões pelas quais a maioria do cultivo da ayahuasca acontece como uma agrofloresta, ao invés de um sistema mais tradicional de monocultura, são duas: primeiro, tanto o caapi como a chacruna precisam naturalmente de outras plantas ao redor – para apoio e sombra – e, segundo, a conexão espiritual das religiões ayahuasqueiras com a natureza, amplificada pelo uso da ayahuasca, promove comportamentos pró-ecológicos (Thevenin, 2017). Pesquisas posteriores realizadas por Theverin e Sambuichi (2020) indicam que o cultivo de caapi e chacruna é benéfico para a manutenção das florestas existentes, restaurando florestas de áreas anteriormente degradadas, bem como promovendo a biodiversidade.

Da mesma forma, no Peru, em resposta à escassez local, que aumenta os preços e a demanda global, em vez da colheita na natureza, muitos começaram a cultivar sua própria “cultura”, algumas já iniciadas há uma década (Suárez Álvarez, 2019). Entretanto, segundo Suárez Álvarez, as plantações existentes ao redor de Iquitos não são suficientes para atender à demanda, particularmente se envolver exportação para o exterior. É necessário de três a cinco anos para que a videira amadureça, mas, dependendo das condições ecológicas (por exemplo, a quantidade de sol e a qualidade do solo), esse processo pode levar até 10 anos. No entanto, é importante notar que, mesmo com o cultivo, o problema da diversidade genética permanece, uma vez que diferentes grupos sociais e religiosos tendem a priorizar etnovariedades muito específicas de caapi.

Então, quão realista é falar do caapi sendo ameaçado pelo excesso de colheita? Dada a amplitude de sua distribuição geográfica, o sucesso do cultivo, a disponibilidade de plantas análogas e o fato de que ainda há muitas áreas inacessíveis da floresta onde ela pode crescer sem ser perturbada, tudo leva à conclusão de que o caapi não vai se extinguir tão cedo. Embora haja motivos de preocupação com a ayahuasca em algumas localidades, as videiras de B. caapi não estão em perigo na maior parte da Amazônia (pelo menos não por causa da colheita excessiva da ayahuasca).

Desmatamento no estado brasileiro de Mato Grosso. Fonte: Desmatamento no Mato Grosso: Riccardo Pravettoni

Com a perda da floresta, não são apenas as plantas e os animais que se perdem, mas também as histórias culturais dos povos indígenas associadas a essas paisagens sagradas e aos seres vivos que as habitam.

A Amazônia é um dos lugares mais biodiversificados do mundo. Ela também afeta o ciclo de umidade e o equilíbrio energético da Terra e desempenha um papel crucial no sistema climático global ao mudar os padrões de pluviosidade. Além disso, é o lar de 33 milhões de pessoas e 420 comunidades indígenas. No entanto, tudo isso está sendo destruído por uma taxa crescente de desmatamento, com a floresta sendo explorada, minerada, garimpada e transformada em pastagem e terra agrícola (Carrero et al., 2022). Com a perda da floresta, não são apenas plantas e animais que se perdem, mas também as histórias culturais dos povos indígenas associadas a essas paisagens sagradas e aos seres vivos que as habitam. Nós, como indivíduos, e mais importante, como sociedade, coletivamente, precisamos prestar atenção ao que está acontecendo nas áreas nativas da ayahuasca, apoiar o esforço dos povos indígenas para proteger a Amazônia e encontrar modelos alternativos de desenvolvimento, não baseados na extração de recursos. A diversidade cultural, linguística, química e biológica estão todas inerentemente ligadas; precisamos olhar de forma holística para como podemos protegê-las.

Ilustração de Fernanda Cervantes.

Alguns afirmam que o turismo ayahuasqueiro poderia até mesmo ser benéfico para a conservação e a biodiversidade, pois poderia proporcionar renda para as comunidades locais sem destruir o ecossistema. Um exemplo muito interessante são os eventos indígenas centrados na ayahuasca, tais como os festivais Yawanawa e Huni Kuin. Estes são importantes fontes de geração de renda e de captação de recursos pelos povos originários brasileiros e estão centrados no etnoturismo ayahuasqueiro. Entretanto, este tópico é controverso, e o turismo também poderia gerar outros problemas relacionados, criando novas hierarquias e desigualdades locais, tópicos que não podemos abordar aqui por limitação de espaço e necessidade de aprofundamento da pesquisa.

Então, como podemos aprofundar e avançar nesta conversa? Fazendo mais pesquisas para entender o alcance do problema, desenvolvendo políticas públicas e legislação para combater o desmatamento, e fornecendo infraestrutura sustentável para a colheita e cultivo da ayahuasca, garantindo salários e emprego para aqueles que se dedicam a essas atividades. O desenvolvimento dessa infraestrutura envolve a colaboração de órgãos públicos, grupos de ayahuasqueiros e populações indígenas. Também é importante reconhecer o papel que os consumidores do Norte Global desempenham na exportação de plantas da ayahuasca, juntamente com a crescente demanda pelo xamanismo sul-americano. As promessas de cura frequentemente associadas à ayahuasca e a propaganda dessa bebida no renascimento psicodélico são questões importantes a serem abordadas quando se trata da sustentabilidade das plantas associadas. Em conclusão, precisamos abordar o tema com integridade, honra, respeito e humildade a fim de assegurar a continuidade da existência dessas plantas sagradas e dos ecossistemas naturais dos quais elas fazem parte.

Arte de Mariom Luna.

Tradução de Glauber Assis.

Referências

Braczkowski, A., Ruzo, A., Sanchez, F., Castagnino, R., Brown, C., Guynup, S., Winter, S., Gandy, D., & O’Bryan, C. (2019). The ayahuasca tourism boom: An undervalued demand driver for jaguar body parts? Conservation Science and Practice1(12), e126.

Carrero, G. C., Walker, R. T., Simmons, C. S., & Fearnside, P. M. (2022). Land grabbing in the Brazilian Amazon: Stealing public land with government approval. Land Use Policy, 106133. http://dx.doi.org/10.1016/j.landusepol.2022.106133

de Frias, U. A., Costa, M. C. M., Takahashi, J. A., & Oki, Y. (2012). Banisteriopsis species: A source of bioactive of potential medical application. International Journal of Biotechnology for Wellness Industries1(3), 163–171.

de Oliveira, R. C., Sonsin‐Oliveira, J., dos Santos, T. A. C., Simas e Silva, M., Fagg, C. W., & Sebastiani, R. (2021). Lectotypification of Banisteriopsis caapi and B. quitensis (Malpighiaceae), names associated with an important ingredient of ayahuasca. TAXON70(1), 185–188.

Dos Santos, R. G., Osório, F. L., Crippa, J. A. S., & Hallak, J. E. (2015). Study finds ayahuasca administration associated with antidepressant effects. Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies25(3), 42–45.

Fearnside, P. M., & de Alencastro Graça, P. M. L. (2009). BR-319: A rodovia Manaus-Porto Velho e o impacto potencial de conectar o arco de desmatamento à Amazônia central. Novos cadernos NAEA12(1).

Gates, B. (1982). Banisteriopsis, Diplopterys (Malpighiaceae). Flora Neotropica30, 1–237. Monograph No. 30. The New York Botanical Garden Press

Santos, B. W. L., Oliveira, R. C. D., Sonsin-Oliveira, J., Fagg, C. W., Barbosa, J. B. F., & Caldas, E. D. (2020). Biodiversity of β-carboline profile of Banisteriopsis caapi and ayahuasca, a plant and a brew with neuropharmacological potential. Plants9(7), 870.

Schultes, R. E. (1986). Recognition of variability in wild plants by Indians of the Northwest Amazon: An enigma. Journal of Ethnobiology, 6(2), 229–238.

Sheldrake, M. (2020). The “enigma” of Richard Schultes, Amazonian hallucinogenic plants, and the limits of ethnobotany. Social Studies of Science50(3), 345–376.

Thevenin, J. M. R., & Sambuichi, R. H. R. (2020). Phytogeography and floristics of the arbor component in União do Vegetal territories intended for the cultivation of Banisteriopsis caapi and Psychotria viridis in Rondônia. Raega-O Espaço Geográfico em Análise49, 42–63.

Agradecimentos
Gostaria de agradecer a Regina de Oliveira, David Rodriguez-Mora, Ricard Foura, Michael Cole e a equipe Chacruna por seus comentários perspicazes e informações generosas.

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