Um apelo contra a demonização atual de grupos ayahuasqueiros na Espanha

Por Dra. Bia Labate, Dr. Henrique Fernandes Antunes, Dr. Glauber Loures de Assis e Clancy Cavnar

É inegável que estamos vivendo uma renascença psicodélica marcada por um interesse crescente no uso de plantas psicoativas, não apenas em contextos indígenas, religiosos ou neoxamânicos, mas também em relação aos seus usos terapêuticos (Labate e Cavnar, 2021a). Este renascimento está associado, entre outros fatores, à diáspora mundial da ayahuasca (Labate e Jungaberle, 2011; Labate et al., 2017; Labate e Cavnar, 2018), à expansão global das religiões ayahuasqueiras, e à inserção de grupos indígenas nos circuitos urbanos da ayahuasca na América do Sul e além. No entanto, vemos, ao mesmo tempo, um retrocesso crescente.

Sinais desse retrocesso podem ser vistos nas repercussões do caso de um YouTuber que se infiltrou em um grupo do Santo Daime na Espanha durante nove meses. Durante este período, ele usou uma câmera escondida para filmar cerimônias privadas sem autorização. Este YouTuber editou estas gravações e publicou um vídeo de teor fortemente sensacionalista e claramente autopromocional que conseguiu quase 600.000 visualizações. Ele também apresentou uma queixa por tentativa de sequestro após ser descoberto por um dos membros do grupo. Desde então, ele foi convidado para vários programas de TV, em que acusou o Santo Daime de ser uma seita perigosa que faz lavagem cerebral nas pessoas e fornece uma série de drogas ilícitas sem nenhuma precaução de saúde ou segurança. Além da repercussão do caso, a percepção pública da ayahuasca piorou progressivamente após ações policiais que culminaram na prisão de membros de dois grupos neoxamânicos.

Estas circunstâncias reacenderam o debate sobre o uso da bebida no país, liderado pela cobertura sensacionalista da mídia, que frequentemente ignora os dados científicos prontamente disponíveis. As alegações são as mesmas: os grupos ayahuasqueiros seriam seitas que usam drogas perigosas para manipular seus adeptos (ou “alvos”), comumente descritos como pessoas frágeis e ingênuas, para obter ganhos financeiros. O surgimento da ayahuasca como uma questão de saúde e segurança publicas, entretanto, não se limita ao caso da Espanha. Em março de 2022, o Ministério da Saúde italiano emitiu um decreto proibindo a ayahuasca e suas plantas componentes, bem como seus princípios ativos (Berazaluce, 2022a, 2022b, 2022c). A decisão do governo italiano pegou os membros do Santo Daime no país de surpresa, obrigando-os a realizar suas cerimônias bebendo água ao invés de ayahuasca como forma de protesto, como fez a União do Vegetal nos Estados Unidos durante seu processo judicial.

Arte de Karina Alvarez.

A Itália seguiu uma abordagem semelhante ao caso da França. Em 2005 – apenas três meses após a absolvição de um grupo de Santo Daime de Paris que era acusado de consumir e traficar substâncias ilícitas – o governo francês, através do Ministério da Saúde, proibiu a ayahuasca e as plantas utilizadas em sua fabricação. Em 2019, o líder do mesmo grupo absolvido em 2005 foi preso novamente. Ele foi libertado sob fiança após ser detido por quatro dias. Atualmente, ele aguarda seu julgamento e pode ser condenado a vários anos de prisão. No caso francês, a proibição da ayahuasca contou com a contribuição da Comissão Interministerial de Acompanhamento e Combate a Desvios Sectários (MIVILUDES), cujo representante fez uma apresentação sobre a ayahuasca durante a reunião da Comissão de Narcóticos que estabeleceu a proibição da ayahuasca na França (Bourgone, 2012; Novaes e Moro, no prelo). Esta parceria única mostra que a ayahuasca é percebida e retratada pelas autoridades francesas não apenas como um risco à saúde, mas como um perigoso movimento social com tendências sectárias. Eles suspeitam não apenas da ayahuasca, mas das práticas dos próprios grupos ayahuasqueiros, sem apresentar nenhuma prova substancial para apoiar suas alegações. Não podemos deixar de mencionar a proibição da ayahuasca pela corte holandesa em 2018, após quase duas décadas da decisão que permitiu o uso religioso da ayahuasca por uma igreja do Santo Daime no país (ICEERS, 2018).

Em meio a este cenário de prisões, julgamentos, reportagens sensacionalistas e de disseminação de medo, desconfiança e desinformação, é necessário abordar o assunto de forma judiciosa, deixando de lado preconcepções e preconceitos. É crucial em um momento como este analisar o conhecimento acumulado sobre o tema do uso religioso da ayahuasca (Labate et al., 2008), bem como compreender os casos em que a regulamentação da bebida ocorreu com sucesso, criando modelos de políticas públicas que podem ser estudados e adotados em outros contextos socioculturais.

Apesar do crescente interesse pela ayahuasca nas últimas décadas, seu uso ritual é centenário. Os primeiros registros históricos da ayahuasca na região amazônica datam do final do século XVII (Antunes, 2011). Historicamente, o uso ameríndio da ayahuasca, presente no Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Equador, possui diversas configurações. Os relatos descrevem que a bebida era usada para facilitar a comunicação com os reinos espirituais e para explorar as relações com a fauna e a flora. Os pagés frequentemente a bebiam para diagnosticar e curar doenças. Também era usada para fins divinatórios. No entando, a ayahuasca era vital não apenas nas práticas xamânicas, mas ocupava uma parte significativa da vida sociocultural de várias etnias indígenas da Amazônia (Luna, 1986).

O uso da ayahuasca não somente foi historicamente importante para as populações indígenas da floresta amazônica, ele ainda tem um papel central nos processos identitários e territoriais, e no desenvolvimento de movimentos sociais organizados para preservar a floresta e suas tradições.

O uso da ayahuasca não somente foi historicamente importante para as populações indígenas da floresta amazônica, ele ainda tem um papel central nos processos identitários e territoriais, e no desenvolvimento de movimentos sociais organizados para preservar a floresta e suas tradições. Isto aconteceu não apenas na Colômbia, com a criação de uma associação indígena focalizada no uso da ayahuasca, mas também no Brasil, onde vários grupos étnicos indígenas estabeleceram uma aliança política para fortalecer suas pautas em relação ao uso indígena da ayahuasca. Desde 2017, esses povos organizaram várias conferências indígenas sobre o tema (Os representantes dos Povos Indígenas do Vale do Juruá, 2017, 2018, 2019, 2022).

            Em países como Colômbia e Peru, além do uso indígena da ayahuasca, existe também uma forma de medicina popular (folk medicine)baseada no uso plantas psicoativas, cânticos e dietas. Estes curandeiros são chamados vegetalistas (Dobkin de Rios, 1972; Luna, 1986). Sua presença é comum principalmente entre populações rurais e suas práticas partem de elementos do conhecimento indígena sobre plantas, absorvendo algumas influências do esoterismo e dos ambientes urbanos. Particularmente, no Brasil, houve também desenvolvimento singular de grupos religiosos centrados em populações não indígenas que consumiam ayahuasca, conhecidos como Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal. Esses grupos religiosos, fundados entre as décadas de 1930 e 1960, reinterpretaram as tradições locais com forte influência do cristianismo, incorporando elementos do xamanismo amazônico, do catolicismo popular, das tradições afro-brasileiras e do espiritismo kardecista, entre outras tradições (Labate, 2004). Estes grupos se expandiram durante todo o início dos anos 80 para algumas das principais cidades do Brasil. No início dos anos 90, estes mesmos grupos se expandiram para a Europa e América do Norte, principalmente devido à influência de estrangeiros que descobriram ayahuasca no Brasil e quiseram estabelecer núcleos em seus países de origem.

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Critical Perspectives on Knowledge Production in Psychedelic Science

”.

Além das religiões ayahuasqueiras, a antropologia tem observado nas últimas décadas o surgimento de novas modalidades de consumo da ayahuasca nos centros urbanos (Labate, 2004). Entre as novas práticas, há o uso da ayahuasca em sessões de meditação, no tratamento de dependentes químicos, em sessões de psicoterapia, para inspiração artística e em terapias de grupo. Também é possível apontar o encontro da ayahuasca com as religiões afro-brasileiras e o neoxamanismo. Nesse sentido, a reinvenção do uso da ayahuasca e o surgimento de grupos de neoayahuasqueiros é parte do processo social e cultural que se desenvolveu durante a expansão dos usos tradicionais da ayahuasca. Estas práticas ganharam força, sobretudo, nas grandes cidades da América do Sul, onde as tradições amazônicas encontraram práticas urbanas locais em um processo que levou a alianças, trocas e novas formas de uso.

 Embora o uso da ayahuasca por não indígenas seja um fenômeno relativamente novo, seu desenvolvimento está associado ao surgimento de um certo tipo de religiosidade característica dos centros urbanos, criando novas redes, tais como as redes neo-esotéricas e terapêuticas, que ganharam autonomia própria dentro do universo da Nova Era. Por outro lado, muitos desses grupos apresentam uma filiação ou algum tipo de conexão com as religiões ayahuasqueiras, ou com populações indígenas, formando um elo entre as redes urbanas e os usos por parte de populações tradicionais da Amazônia.

No Brasil, o Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN) apresentou um relatório que não encontrou evidências de que o uso religioso da ayahuasca representasse riscos à saúde ou danos sociais (CONFEN, 1987). Nas décadas seguintes, as políticas públicas sobre a ayahuasca avançaram progressivamente para o reconhecimento do uso religioso da ayahuasca como um fenômeno religioso e cultural protegido pela Constituição Brasileira (Antunes, 2019; MacRae, 2008). Em uma decisão histórica envolvendo estudiosos, cientistas, juristas, autoridades públicas e representantes das religiões ayahuasqueiras, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD) reconheceu a liberdade religiosa do uso da ayahuasca no Brasil (CONAD, 2006, 2010). Nos anos 2000, o início de um processo de reconhecimento do uso religioso da ayahuasca como patrimônio imaterial da cultura brasileira, estabelecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), marcou uma importante mudança. A ayahuasca deixou de ser objeto de políticas de drogas, inserindo-se nas políticas afirmativas, fato que atestou o reconhecimento do valor histórico e cultural do uso religioso da ayahuasca pelo governo brasileiro (Labate, 2010; Labate e Assis, 2019, Antunes, 2019). 

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.

Devemos também destacar o caso do Peru, que reconheceu o uso da ayahuasca como patrimônio cultural nacional. A salvaguarda do patrimônio no caso peruano visa proteger os usos tradicionais e indígenas da ayahuasca no país. Na Colômbia, embora não haja regulamentação formal, várias tentativas de autorregulação foram feitas pelos povos indígenas, bem como decisões administrativas legitimando o uso do yagé (ayahuasca). A medicina tradicional indígena e o uso indígena do yagé tornaram-se parte das diretrizes da política de patrimônio cultural do país em 2009 (Labate e Assis, 2018). Houve também a criação da União de Médicos Indígenas do Yagé da Amazônia Colombiana (UMIYAC). A União desenvolveu o Código de Ética para a Prática da Medicina Indígena na Amazônia Colombiana (UMIYAC, 2000), estabelecendo uma série de diretrizes para evitar a mercantilização do yagé (Caicedo-Fernández, no prelo). Anos mais tarde, a UMIYAC publicou a Declaração das Autoridades Espirituais, Representantes e Organizações Indígenas da Região Amazônica (UMIYAC, 2019). Essas medidas de autorregulação não foram casos isolados. Pelo contrário, foram precedidas pela Carta de Princípios das Entidades Religiosas Usuárias da Ayahuasca, produzida pelas religiões ayahuasqueiras brasileiras em diálogo com as autoridades brasileiras no início dos anos 1991 (NEIP, 2015). Na Espanha, o primeiro grupo de ativistas criado em torno da defesa do uso da ayahuasca produziu uma iniciativa semelhante (Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca, 2009). Estes casos demonstram não apenas o valor cultural e histórico do uso da ayahuasca, mas também demonstram que ela tem um papel central para vários grupos indígenas e religiosos, não apenas social e culturalmente, mas também como uma forma contemporânea de expressão política.

Além das importantes contribuições dos grupos indígenas e das religiões ayahuasqueiras para fazer avançar a agenda política para a regulamentação da ayahuasca, ONGs, institutos de pesquisa e vários estudiosos também promoveram o uso responsável da ayahuasca e exigiram seu reconhecimento legal.

Além das importantes contribuições dos grupos indígenas e das religiões ayahuasqueiras para fazer avançar a agenda política para a regulamentação da ayahuasca, ONGs, institutos de pesquisa e vários estudiosos também promoveram o uso responsável da ayahuasca e exigiram seu reconhecimento legal. A esse respeito, deve-se destacar a Declaração sobre a Ayahuasca (Anderson et al., 2012), o Manual de Recomendações para o uso da Ayahuasca (Gabriell, 2021), o Guia de Boas Práticas da Ayahuasca (ICEERS, 2014), e o Relatório Técnico da Ayahuasca 2021 (ICEERS, 2021). O Instituto Chacruna também desempenhou um papel importante, não somente através do desenvolvimento do Conselho para a Proteção de Plantas Sagradas, mas também pela publicação de importantes diretrizes para grupos ayahuasqueiros, tais como 7 Boas Práticas para Redução de Danos Legais da Ayahuasca, e o Guia do RFRA e Boas Práticas para Igrejas de Plantas Psicodélicas. Essas iniciativas são parte de um esforço coletivo para difundir a conscientização sobre o uso responsável da ayahuasca e para criar possíveis canais de diálogo entre governos, a academia e os grupos ayahuasqueiros.

Além destes exemplos inovadores, existem outros casos importantes relativos à regulamentação do uso religioso da ayahuasca fora da América do Sul. Nos Estados Unidos, a União do Vegetal e uma filial do Santo Daime ganharam o direito de usar a ayahuasca em um contexto religioso. A Suprema Corte estabeleceu uma decisão em 2006 atestando que o governo federal não encontrou nenhuma evidência de que o uso religioso da ayahuasca representava riscos à saúde ou segurança para seus usuários ou para o país. A Suprema Corte, portanto, concedeu à União do Vegetal o direito de importar e consumir a ayahuasca no país. Dois anos depois, um grupo do Santo Daime no estado do Oregon teve uma vitória semelhante. Até o momento, não surgiram questões legais no país em relação à União do Vegetal nem ao grupo daimista. Algum tempo depois, a Agência de Combate às Drogas americana (DEA) estabeleceu a possibilidade de grupos solicitarem uma isenção legal para o uso religioso da ayahuasca no país. O Canadá também concedeu cinco isenções semelhantes que permitem aos grupos praticar sua religião sem restrições legais (Rochester, 2017).  As duas primeiras isenções foram concedidas em 2017 pela Agência de Saúde do Canadá (Health Canada) ao Santo Daime e à União do Vegetal. Até agora, a maioria das isenções foi concedida às religiões ayahuasqueiras brasileiras. Ironicamente, os mesmos grupos que agora são tratados como seitas perigosas em alguns países europeus.

Esses casos destacam que a ayahuasca pode ser regulada com sucesso, não apenas em países onde seu uso faz parte das práticas religiosas e culturais das populações tradicionais, mas também em contextos sociais, culturais e econômicos muito diferentes. Os casos na América do Sul, e as isenções concedidas nos Estados Unidos e Canadá, são prova de que é possível fazer concessões e que há maneiras possíveis de regular o uso da ayahuasca, não apenas protegendo os direitos das religiões ayahuasqueiras e populações tradicionais, mas também criando códigos de ética e diretrizes para seu uso responsável. Não devemos deixar de notar que o Conselho Internacional de Controle de Narcóticos (INCB) das Nações Unidas declarou que a ayahuasca não está sujeita ao controle internacional, uma discussão que não entraremos aqui (ver Tupper e Labate, 2012).

Também é importante ressaltar que a União do Vegetal contribuiu diretamente para a primeira pesquisa biomédica sobre o uso da ayahuasca, o Projeto Hoasca, em 1993. O projeto comparou a saúde física e psicológica de vários membros da União do Vegetal com dez anos ou mais de uso da ayahuasca e um grupo de controle que nunca havia tomado ayahuasca. Após vários testes, os pesquisadores concluíram que não havia evidências de que o uso da ayahuasca em um contexto religioso representasse qualquer risco à saúde. Este projeto pioneiro serviu de inspiração para uma série de projetos de pesquisa com foco em seu potencial terapêutico (Labate e Cavnar, 2014, 2021b). Algumas pesquisas recentes mostraram, inclusive, que a ayahuasca poderia ser útil para tratar certos transtornos resistentes ao tratamento, tais como depressão, dependência química, estresse pós-traumático e ansiedade (Dos Santos, 2013; Palhano-Fontes, 2019).

Esses exemplos de processos de regulamentação bem sucedidos, os dados científicos sobre sua segurança e potenciais terapêuticos, e os achados da literatura acadêmica sobre o uso da ayahuasca apontam para o fato de que, se realizado em um ambiente controlado com a orientação de pessoas experientes, é uma prática benigna que não representa riscos à saúde e segurança públicas. À luz dos eventos recentes e da estigmatização contínua da ayahuasca, esperamos que este artigo possa servir como um chamado para os grupos ayahuasqueiros, a academia, agências internacionais e governos para o diálogo e para a mudança.

Não podemos simplesmente aceitar o fato de que ayahuasqueiros estejam sendo tratados como criminosos, tendo suas casas e locais de trabalho violentamente invadidos pela polícia com metralhadoras. O reconhecimento e a acomodação das minorias precisam fazer parte da agenda política contemporânea.

 Não podemos simplesmente aceitar o fato de que ayahuasqueiros estejam sendo tratados como criminosos, tendo suas casas e locais de trabalho violentamente invadidos pela polícia com metralhadoras. O reconhecimento e a acomodação das minorias precisam fazer parte da agenda política contemporânea. Enquanto ações policiais estão sendo feitas, há demandas por parte desses grupos para um debate com as autoridades públicas para estabelecer diretrizes para a regulamentação do uso da ayahuasca as quais não estão sendo atendidas. A ayahuasca não é uma ameaça à saúde pública e as religiões ayahuasqueiras não são organizações criminosas. Tratar atos de fé legítimos de minorias do Sul Global como tráfico internacional de drogas é uma violação dos direitos humanos, revelando uma completa falta de sensibilidade antropológica e um grave preconceito eurocêntrico contra outras culturas.

 O preconceito proibicionista ligado ao estigma associado aos grupos ayahuasqueiros como seitas perigosas presentes na mídia e proclamadas pelas autoridades públicas servem apenas para obscurecer e exotizar minorias religiosas e as populações tradicionais. Vale lembrar que o termo “seita” não é mais utilizado na literatura acadêmica ou por estudiosos da religião (Introvigne, no prelo). Abandonado pelos estudiosos, se tornou um termo acusatório e depreciativo que frequentemente serve como ferramenta para espalhar medo e preconceitos, o qual é usado para restringir o direito à liberdade religiosa. Não é surpresa, portanto, que esta mesma categoria esteja sendo veiculada para classificar grupos ayahuasqueiros e para justificar a repressão ao uso da bebida. Não podemos condescender com isso. Estamos aqui para afirmar a legitimidade de práticas culturais e religiosas há muito reconhecidas e para defender os direitos das populações tradicionais, das instituições religiosas e das minorias sociais. A regulamentação da ayahuasca e o reconhecimento dos grupos ayahuasqueiros não são apenas conquistas desejáveis, mas necessárias.

Arte de Mariom Luna

Para apoiar o esforço legal na Espanha, doe aqui.

Se você gostaria de assinar esse documento conosco, por favor preencha ESTE FORMULÁRIO.

We stand in solidarity and urge authorities to respect the religious freedom of ayahuasca drinkers.

  1. Sean T. McAllister, JD, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute

  2. Lorien Chavez, Social Strategy and Communications Officer, Chacruna Institute

  3. Alejandra Barajas, Program Coordinator, Chacruna Institute

  4. Fernando R. Beserra, PhD, Coordinator, Associação Psicodélica do Brasil (APB)

  5. Jon Dennis, JD, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute

  6. Joseph McCowan, PsyD, Racial Equity and Access Committee

  7. Arti Chhabria, MSS, MLSP, MAPS Public Benefit Corporation

  8. Thiago Rodrigues, PhD, Fluminense Federal University

  9. Manuel Villaescusa, MSc, Plantaforma para la defensa de la Ayahuasca

  10. Robert Heffernan, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute

  11. Caroline Dorsen, PhD, RN, Rutgers University School of Nursing

  12. Melissa Lavasani, MS, MPP, Psychedelic Medicine Coalition

  13. Joseph Mays, MSc, Indigenous Reciprocity Initiative Program Director, Chacruna Institute

  14. David Bronner, CEO, Dr. Bronner’s

  15. Daniela Peluso, PhD, University of Kent

  16. Nicholas Spiers, MSc, Research Coordinator, Chacruna Institute

  17. Edward MacRae, PhD, Associate Professor, Federal University of Bahia (Brazil)

  18. Anja Loizaga-Velder, PhD, Director of Research, Nierika Institute for intercultural Medicine

  19. Kelan Thomas, PharmD, Chacruna Chronicles

  20. Marca Cassity, BSN, RN, LMFT, Native American Trauma Therapist, Psychedelic Researcher

  21. Ana Gretel Echazu B., PhD, Associate Professor, Federal University of Rio Grande do Norte (Brazil)

  22. José Sanchez Marquez, BSc, Plantaforma para la defensa de la Ayahuasca

  23. Henrique Soares Carneiro, PhD, University of São Paulo

  24. Hena Malik, Social Media Coordinator, Chacruna Institute

  25. Mauricio Fiore, PhD, Centro Brasileiro de Análise a Planejamento

  26. José Arturo Costa Escobar, PhD, Escola Livre de Redução de Danos

  27. Douglas Finkelstein, MBA, CEO, Empathic.Health

  28. Sandra Lucia Goulart, PhD, Nucleus for Interdisciplinary Studies on Psychoactive Drugs (NEIP)

  29. Luciana Zaffalon, PhD, Plataforma JUSTA

  30. Danielle Negrin, Executive Director, San Francisco Psychedelic Society

  31. Brian Anderson, MD, MSc, UCSF School of Medicine; Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute

  32. Jesse Gould, Founder, Heroic Hearts

  33. Paulo José dos Reis Pereira, PhD, Pontifical Catholic University of São Paulo

  34. Leonardo R. PEREZ, PhD, Maloca Internationale, NGO with U.N. consultative status

  35. Joe Tafur, MD, Church of the Eagle and the Condor, Modern Spirit, Inc.

  36. Lucas O. Maia, PhD, Interdisciplinary Cooperation for Ayahuasca Research and Outreach (ICARO), University of Campinas

  37. Massimo Introvigne, PhD, CESNUR

  38. Gayle Highpine, MA, Independent Researcher and Author

  39. Wen Feng, MD, Stanford University, Veterans Affairs Palo Alto Healthcare System

  40. Claudio Kutzwor, Plantaforma para. Defensa de la Ayahuasca

  41. Jessica Nielson, PhD, University of Minnesota, Department of Psychiatry & Behavioral Sciences

  42. José Eliézer Mikosz, PhD, Unespar – Universidade Estadual do Paraná

  43. Igor Fernandes Antunes, MA, University of São Paulo

  44. Gillian Scott-Ward, PhD

  45. Helle Kaasik, PhD, Ayahuasca Researcher

  46. Richard Grossman, LAc, PhD, Sacred Plant Alliance

  47. David F. Rodríguez-Mora, MSc, University of Texas at San Antonio

  48. Marc G Blainey, PhD, Psychotherapist / Chaplain, Homewood Health Centre

  49. Ana Elda Maqueda, PhD, Independent Researcher and Author

  50. Walter Moure, PhD, Medical Anthropology, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; CrossCultural Philosophy, FFyL, Universidad de Buenos Aires

  51. Pilar Hernandez-Wolfe, PhD

  52. Corine de Boer, MD, PhD, Consultant Chief Medical Advisor MAPS PBC

  53. Wendy Chapkis, PhD, University of Southern Maine

  54. Stanley Krippner, PhD, California Institute of Integral Studies

  55. Frederico Policarpo, PhD, Universidade Federal Fluminense

  56. Bruno Ramos Gomes, PhD, Chacruna’s Ayahuasca Community Committee

  57. Dráulio Barros de Araújo, PhD, Brain Institute, UFRN, Brazil

  58. Nige Netzband, DPsych(c), MSc, Onaya Science

  59. Claudia Schwarz-Plaschg, PhD, University of Edinburgh

  60. Simon Ruffell, MD, PhD, Onaya Science

  61. Leor Roseman, MD, PhD, Centre for Psychedelic Research, Imperial College London

  62. Amy Jones, EdM, LCSW, Psychotherapist

  63. Sebastian Torterola, MD, Independent Researcher, Translator & Journalist

  64. Carlos Miguel Gómez, PhD, Universidad del Rosario

  65. Olivia Marcus, PhD, MPH, New York University

  66. Nicole L Galvão-Coelho, PhD, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brazil

  67. Carlos Suárez Álvarez, MA, Independant Researcher and Author

  68. Iñaki Berazaluce Pintado, BA, Researcher and Journalist (Plantaforma)

  69. Julie Holland, MD, Psychiatrist and Author

  70. Rick Doblin, PhD, Executive Director of MAPS

  71. Santiago López-Pavillard, PhD, President of Eleusis Association

  72. Victor Alfonso Cabral, LSW, Licensed Social Worker, Psychedelic Therapist, and Poiicy/Advocacy

  73. Ben Sessa, MBBS, BSc, MRCPsych, Psychiatrist and Author

  74. Jenny Neal, Marketing at MAPS

  75. Lígia Duque Platero, PhD, Education Program Associate

  76. Liana Gillooly, Strategy Officer at Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies (MAPS)

  77. Zane Bader, Communications Officer at MAPS

  78. Philippe Lucas, PhD, President, SABI Mind

  79. Devon Christie, MD

  80. Martha J. Hartney, JD, Attorney, Member of Counsel for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute

  81. Ismael Apud Peláez, PhD, Faculty of Psychology, Universidad de la República

  82. Kim Hewitt, PhD, SUNY Empire State College

  83. Gilbert Paul Carrasco, Professor of Law Emeritus, Willamette University College of Law

  84. Vicky Dulai, MS, MAPS Board

  85. Merlin Sheldrake, PhD, VU, Amsterdam

  86. Justin Williams, MSc, Harvard University, Department of Organismic and Evolutionary Biology

  87. Sophia Rokhlin, MSc, Author, Rainforest Foundation US

  88. Emily Sinclair, PhD (C), Chacruna Institute for Psychedelic Medicines

  89. Tom John Wolff, PhD, Dipl-Psych, Psychologist, Psychotherapist and Author

  90. Analia Castaños-Davis, MA, LMHC, Psychotherapist, Educator

  91. Laura Dev, PhD, Assistant Professor, University of Wisconsin-Platteville

  92. Ignacio Cano, Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca

  93. Jack Silver, JD, Law Offfice of Jack Silver

  94. Guilherme Borges, PhD, Universidade Federal de Goiás (UFG), Brazil

  95. Sylvia Thyssen, Senior Editor, Erowid Center

  96. Gabby Agin-Liebes, PhD, Postdoctoral Scholar and Licensed Clinical Psychologist

  97. Azadeh Momenghalibaf, MSc, Chacruna Institute for Psychedelic Medicines

  98. Kathleen Harrison, MA, Botanical Dimensions

  99. Sara Gael Giron, MA, LPC, MAPS

  100. Verónica Hernández, PhD, Clinical Psychologist

  101. Karina Biondi, PhD, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Brazil

  102. Rae St. Arnault, BA, ND, Psychedelic Development Corp.

  103. Adele Lafrance, PhD, Emotion Science

  104. Shirelle Noble, Beckley Academy

  105. Allison Hoots, JD, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute

  106. Mareesa Stertz, Lucid News

  107. Clara Novaes, PhD, Psychologist

  108. Elena Argento, PhD, MPH, University of British Columbia

  109. Genesee Herzberg, PsyD, Sage Integrative Health

  110. Janis Phelps, PhD, Founder, CIIS Center for Psychedelic Therapies and Research

Além das assinaturas do documento original, acima, as seguintes pessoas também endossaram essa carta de apoio:

  1. Ben Meeus, MA, Yorenka Tasorentsi Institute

  2. Jamal Cameron, MA, Access to Doorways

  3. Óscar Álvarez Bobo, MD, Parc Sanitari Sant Joan de Deu

  4. Igor Domsac, PhD, Communications, ICEERS

  5. Monica Silva Gonzalez, PhD, International Development Cooperation

  6. Genís, MSc, ICEERS

  7. Maja Kohek, PhD, Medical Anthropology Research Centre (MARC), University of Rovira i Virgili

  8. Jerónimo Mazarrasas, BSc, ICEERS

  9. José Carlos Bouso Saiz, PhD, ICEERS

  10. Òscar Parés, MA, ICEERS Foundation

  11. Kiko Castellanos, Comms & IT Production Manager at ICEERS

  12. Constanza Sánchez Avilés, PhD, ICEERS

  13. Ricard Faura, PhD, ICEERS & Open University of Catalonia

  14. Sergio Pérez Rosal, MD, OVID

  15. Benjamin De Loenen, MA, ICEERS

  16. Sara Lewis, PhD, Naropa University

  17. Ginger Coy, BA, Threshold Foundation

  18. Jessica M. Jones, LCSW, Pa’lante Psychotherapy, LLC

  19. Nick Domitrovic, MSc, The University of Toledo College of Medicine and Life Sciences

  20. Stephen Eric Sienknecht, PsyD, Polaris Insight Center

  21. Nick Lu, MD

  22. Mark Achba, BFA, International Psychedelics Awareness Foundation (Director)

  23. Ricky Jinks

  24. Don St John, PhD, UDV

  25. Jamie Lantz, MA, Body Intelligence

  26. Maya Hill, self-employed

  27. Bonnie Cardell, MA, LMFT, Self-Employed

  28. Osiris Sinuhe Gonzalez Romero, PhD, University of Saskatchewan

  29. Lorene Stanwick, BA, BEd, MEd

  30. Paula Berry, MSW

  31. Rick Garcia, BA, American University

  32. Katie Holz, MA, Antioch University

  33. G Lenkut, MSc, Bentley University

  34. G. William Barnard, PhD, Southern Methodist University

  35. Gregory Wells, PhD

  36. Jason Polen, JD, Lewis & Clark College

  37. Cristina Pacilio, BSc

  38. Rachael Andrews, BA, University of California, Irvine

  39. Yvonne Read, BSc, Naropa University

  40. Maya Armstrong, MD, New Mexico Department of Health

  41. Natalia López, BA, Stibrawpa

  42. Pamela Banting, PhD, University of Calgary

  43. Maudisa Meroe, MSW, LCSW, Meroe Counseling & Wellness, LLC

  44. Timothy Pickett, BSc, UC Davis

  45. Peter Brandt, BA, California Institute of Integral Studies

  46. LissaIvy Tiegel, MA, CIIS

  47. Anja Cehnar, MA, Faculty of Arts, University of Ljubljana, Slovenia

  48. Stuart Hurst

  49. Michael Metzler, PhD, MD, Pioneer Memorial Hospital

  50. Willow Bowler, MA, MAPS

  51. Sherry Rais, BA, MSc, Enthea

  52. Tatjana Hardy, MA, Société psychédélique française

  53. Sergey Vardanyan, MA, EntheoBliss Foundation

  54. Duprat

  55. Björn Goldstein, PhD, Bielefeld University

  56. Linda Graham, PhD, Clinical Psychologist

  57. Susanna Gutmann

  58. Rob Zwinkels

  59. Tonya Bathe, MSc, NHS

  60. Aleksander Wronam, BDC

  61. Anne Katrin Schlag, PhD, Drug Science

  62. Andrea Olivari, MD, Accounting Manager ICEERS

  63. Andrea Pennington, MD, Conscious Evolution

  64. James Johnson, MA

  65. René Tastet

  66. Frederico Romanoff, MA, UFSC

  67. Mike Logghe, BSc, MAPS

  68. Leigh Ann Roberts, JD, End of Life Doula & Integration Coach, Thresholding, LLC

  69. Keli & Sizer Yerger, MA, AAMFT

  70. Allison Lockshier, BA, RN, AEP

  71. Matthew Brockmeier, JD, Psilodyne

  72. Jason LeValley, MA, University of Redlands

  73. John Walker

  74. Ethan Nadelmann, PhD, JD, Psychoactive Podcast

  75. Shawn Rubin, PsyD, California Institute of Integral Studies

  76. Jessica DeWitt, PhD, Network in Canadian History and Environment

  77. Luís Fernando Tófoli, PhD, MD, Interdisciplinary Cooperation for Ayahuasca Research and Outreach (ICARO) – University of Campinas, Brazil

  78. Christina Muncy, Seeking Santosha

  79. Deborah Parrish Snyder, Synergetic Press

  80. Itacir Jose Rockenbach, BA, Santo Daime Iceflu Brasil

  81. Cat Chaney, MSc

  82. Sylvia Pinto, MA, NASW-California

  83. Sitaramaya Sita, PlantTeachers

  84. Alberto Ribas-Casasayas, PhD, Associate Professor of Spanish and Latin American Studies, Santa Clara University

  85. Joanndith

  86. Niklas Rieke, SSDP

  87. Alejandro, MA

  88. Sidarta Ribeiro, PhD, Brain Institute of the Federal University of Rio Grande do Norte

  89. Fernanda Palhano-Fontes, PhD, Brain Institute, UFRN

  90. Jonathan Glazer, BA

  91. Adriana Gonçalves Veras e Silva, BA, ICEFLU

  92. Helen Loshny, MA, Founder, Psychedelic Development Corp.

  93. Anya Oleksiuk, MA, Co-director of the Psychedelic Society, UK

  94. Sam Rames, Kentucky Certified Adult Peer Support Specialist

  95. Claude Bauchet, Santo Daime France

  96. Lorien Nemec, BA, Global Psychedelic Society

  97. Mauricio Genet Guzmán Chávez, PhD, El Colegio de San Luis México

  98. Paulina Valamiel Lopes, PhD, Universidade Federal de Minas Gerais

  99. Julio Santiago, MSc, Federal University of Minas Gerais State

  100. Walquiria Barros Valamiel Lopes, Psicopedagoga, Sim

  101. Antonio, MA, Universidade Federal de Viçosa

  102. Karina Sergi, LMFT, MA, Treatment and Research in Psychedelics

  103. Sabrina Eisenberg, MSc, USF

  104. Resat, SMC

  105. Miguel Pichardo, BA, CEFLURGM

  106. Caitlyn Davis, MA, Antioch University Los Angeles

  107. Daniel Torockio, MA, California Institute of Integral Studies

  108. Dawid, BA, McKenna Academy

  109. Margaret Ross, PsyD, St. Vincents Hospital Melbourne

  110. Oleksandra Mishkur, MA, Kyiv National Economy University

  111. Lucas Nunes Faria, MSc, DTU

  112. Kieve Pinto, BSc, UCL

  113. Sunil Aggarwal, PhD, MD, AIMS Institute

  114. Cristina Sánchez, PsyD, ICEERS

  115. Justin, MA, MAPS Canada

  116. Chafik Kahla, BA

  117. Paige Mallory, PharmD, MAH

  118. Akmal Aiman bin Alias, BA, Intel

  119. Simone Weit, MSc, Synthesis Institute

  120. Breanna Starr, BA

  121. Mickey Starr

  122. Maria Eduarda Braga Machado, MSc, Faculdade Maurício de Nassau

  123. Ruanda Marli Felisberto Flor, Cursando Ensino Médio, Dellasul

  124. Flavia, MSc, Espaço olhos da alma

  125. Louise Diad, PUC – BR

  126. Yu Stavale, MSc, Divina Estrela

  127. Thiago Santos Moreira, Licenciatura de História, Secretaria Municipal da Educação de São Paulo

  128. Anya Ermakova, PhD, Chacruna Institute

  129. Tatiane Cristina Gil Bassi, Instituto Atmater

  130. Ricardo Marcondes, Artist, Aliança São Paulo

  131. Daniela Massuia, BSc

  132. Thaisa, BSc, Mackenzie

  133. Júlia Umbelino Silva, Não Tenho

  134. Patrícia Arnosti, BA, Ceu da Lua Cheia

  135. Marcos Vinicius Oliveira Bernardino, BA, Não Tenho

  136. Renata Magalhães, BSc, Ceu de São Francisco

  137. Kamila Midori Shinzato de Queiroz, BA, USP

  138. Kamila Queiroz, BSc, Tenda de Umbanda Rosário da Mata Santa

  139. Juliana Pedrosa Cortez, MA, Peregrinos de Gaya

  140. Fabiana Libera, BA, Universidad Católica De San Pablo

  141. Jorge Lima dos Santos, CEFETMG

  142. Jamie, MD

  143. Sherry Younker, RMT

  144. Florencia Chapuis, PhD, ICEFLU

  145. Giuliana Metedieri, MA, Santo Daime

  146. Eduarda Freitas

  147. Vivian Fischer Sarmento, Ayahuascaes

  148. Edson Alexandre de Almeida Gomes, JD, Universidade Federal do Acre, Brasil

  149. Marian Andrade, Céu flores de acácia

  150. Alins, MSc, ESCS

  151. Josiane Goularte, BA

  152. João Vítor Fraga Becker

  153. Vanessa Bolfoni Schmitt, BSc, FURG

  154. Josiane Patricio Fraga Becker

  155. Maria Laura da Silva Melo, BA, Ceflucetri, Uberlândia- MG

  156. Rodrigo Semim Putini, UFPR

  157. Alexandre Oviedo Gonçalves, PhD, Universidade estadual de Campinas UNICAMP

  158. Julian Voss-Andreae, BA, MSc

  159. Cires Beijamar Herr, BA, Ceu de San Diego, CA

  160. Nuno Quaresma, MSc

  161. Lauren, BSc, AID

  162. Ana Carolina Morita Forastieri da Silva, Bacharel em Economia (Unicamp), Orgânicos Sul de Minas

  163. Patricia, BA

  164. Emanuel Balata, Círculo Xamânico Casa do Sol

  165. Rosana Carvalhal Martins, MA, UNB

  166. Urias de Oliveira, Círculo Xamânico Casa Do Sol

  167. Lucia Regina Lobato da Costa, Serviço Social, Circulo Xamã Casa do Sol

  168. Alexander Lebedev, PhD, MD, Karolinska Institutet

  169. Luccas Gonçalves, Grupo Zurah

  170. Gabrielle Moura Santos, BA, Katharsis

  171. Igor Rodrigues de Abreu, MA, UFMG

  172. Marcio José de Araujo Costa, PhD, Federal University of Maranhão – Brazil

  173. Sean Stinson, BA

  174. Sergio Mafei, BSc, PUCSP

  175. Renata Figueiredo, MSc, Casa do Sol

  176. Camila Sampaio, PhD, Universidade Federal do Maranhão

  177. Talia Gabrielle Santos Azevedo, MA

  178. Silvana, BSc, MSc, Universidade Estadual do Maranhão

  179. Raimunda Nonata Mesquita Bezerra, Circulo Xamãnico Casa do Sol e Fraternidade Colibrir

  180. Aniko Benedek, Columbia School of Social Work

  181. André Baptista, MA, FCSH

  182. Dominique Morisano, PhD, University of Toronto

  183. Tiffany Uno, MA, University of Porto

  184. Sergio Daniel CaptakAcosta, Santo Daime

  185. Justin, BSc, Appalachians For Psychedelics

  186. Cezary Wieczorek, SWPS Uniwersytet Humanistycznospołeczny Wrocław, PL

  187. Rafael Bonchristiano Reis, BSc, UNESP

  188. Montserrat Arenas Cortez, BSc, Universidad Nacional Autónoma de México

  189. Eduardo Salgado Escobar, BA, Universidad Nacional Autónoma de México

  190. Tomislav Majic, MD, Psychedelic Substances Research Group Berlin

  191. Rosemeire da Cruz, Santo Daime, Brazil

  192. Nelson Borges

  193. María, BA, RDA

  194. Mariom Luna, Chacruna Institute

  195. Virginia, Santo Daime

  196. Tamir Jordi Satorra, Institut de Música Primordial

  197. Jordi, BA, BSc, MA, Chacruna Institute

  198. Daniel Martin, MSc, Universidad Uned

  199. David Sanchez Lopez, MSc

  200. Armando Márquez

  201. Luis Ortega Puig, Santo Daime

  202. Micaela, MSc

  203. Lorien Chavez, BSc, Chacruna Institute

  204. Luis Rochel Yanez, Santo Daime

  205. Eva, BA

  206. Dana Kittrelle, BA

  207. Livia

  208. Alba Franch

  209. Bet Carreras Cots

  210. Marc Colomer, BA

  211. Aleksander Althamer, BA, Akademia muzyczna im. Grażyny i Kiejstuta Bacewiczów, Łódź, Polska

  212. Christopher Soda, BA, Drug Policy Alliance

  213. Konstantin Kuteykin-Teplyakov, PhD, NeuroCreate

  214. Jose Manuel Royo Taberner, MA, Music Therapy

  215. Jordi Piñero Subirana, MD, Santo Daime

  216. Ovidiu Brazdau, PhD, Research Director, Consciousness Quotient Institute

  217. Sameet Kumar, PhD, Memorial Healthcare System

  218. Clancey Cornell, MSW

  219. Helen Loshny, MA, Board member of Ketamine Assisted Therapy Association of Canada

  220. Jasmine Virdi, MA, MSc, The Alef Trust, Liverpool, John Moores University

  221. Julio, Engineer

  222. Marcos García Párraga, Licenciado en CCII por la UCM de Madrid

  223. Ronald W. McNutt, JD, Psychedelic Bar Association Member

  224. Pep Torné, MA, Mestre Jardiner

  225. Guichardan Rene, MA, Université Lyon II

  226. Sarah, MA

  227. Richard Grossman, BSc, MSc, PhD, OMD, Sacred Plant Alliance

  228. Anna Boix Lladó, BSc

  229. Nicolae Gabriel Serban, MA, Boehringer-Ingelheim

  230. Patricia Jimenez, Chacruna Institute

  231. Sultan

  232. Jeffrey Haney, Chacruna Institute

  233. Greg Shanken, Empathic Health

  234. Ksenia Cassidy, MA, The New School for Social Research

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A Dra. Bia Labate (Beatriz Caiuby Labate) é antropóloga, educadora, autora, palestrante e ativista, comprometida com a proteção de plantas sagradas e com a ampliação das vozes de comunidades marginalizadas no campo da ciência psicodélica. Como antropóloga brasileira queer radicada em São Francisco, ela tem sido profundamente influenciada por suas experiências com a ayahuasca desde 1996. A Dra. Labate é Ph.D. em antropologia social pela Universidade de Campinas (UNICAMP), no Brasil. Seu trabalho se concentra em medicamentos à base de plantas, política de drogas, xamanismo, ritual, religião e justiça social. Ela é diretora executiva do Instituto Chacruna de Plantas Psicodélicas Medicinais e atua como especialista em educação pública e cultura na Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (MAPS). Além disso, ela é Visitante do Centro de Estudos Superiores em Teologia em Berkeley. Além disto, é Consultora da Coalizão de Líderes Veteranos pela Saúde Mental. A Dra. Labate também é co-fundadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Psicoativos (NEIP) no Brasil e editora de seu site. Ela é autora, coautora e coeditora de 28 livros, três periódicos de edição especial e várias publicações revisadas por pares e on-line (http://www.bialabate.net).

O Dr. Henrique Fernandes Antunes é doutor em antropologia pela Universidade de São Paulo (2019), com estágio de pesquisa como pesquisador visitante na Universidade da Califórnia, Berkeley. Foi bolsista de pós-doutorado no Centre d'Étude des Mouvements Sociaux (CEMS) da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Possui mestrado em Antropologia pela Universidade de São Paulo (2012) e graduação em Ciências Sociais (2006) e Antropologia (2008) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-FFC). É membro do grupo de pesquisa Religião no Mundo Contemporâneo e pós-doutorando no Programa Internacional de Pós-Doutorado do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). É também pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Psicoativos (NEIP). Dr. Antunes é especialista em antropologia urbana, antropologia da religião, antropologia do secularismo e sociologia dos problemas públicos. É coordenador do Comitê Comunitário de Ayahuasca do Instituto Chacruna.

El Dr. Glauber Loures de Assis es Doctor en Sociología por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG) en Brasil. Sus principales intereses incluyen las religiones ayahuasqueras, los nuevos movimientos religiosos, la internacionalización de las religiones brasileñas, el uso de drogas en la sociedad contemporánea y la paternidad psicodélica. Es autor de numerosos artículos y capítulos de libros, y coeditor del libro Women and Psychedelics: Uncovering Invisible Voices (Synergetic Press/Chacruna Institute, en prensa). Glauber es también un practicante de ayahuasca con 15 años de experiencia. Ha construido esta práctica en diálogo con su comunidad local de ayahuasca brasileña y con la bendición de ancianos y activistas indígenas de Brasil. También es el líder de Jornadas de Kura, un centro de medicina vegetal en Brasil. Es padre de 3 hijos y vive con su esposa Jacqueline Rodrigues en Santa Luzia, Minas Gerais, Brasil.

Clancy Cavnar tem doutorado em psicologia clínica (Psy.D.) pela John F. Kennedy University em Pleasant Hill, Califórnia. Atualmente, trabalha em consultório particular em São Francisco e é cofundadora e membro da diretoria do Chacruna Institute for Psychedelic Plant Medicines. Ela também é pesquisadora associada do Grupo Interdisciplinar de Estudos Psicoativos (NEIP). Ela combina uma gama eclética de interesses e atividades como psicóloga clínica, artista e pesquisadora. Tem mestrado em pintura pelo San Francisco Art Institute, mestrado em aconselhamento pela San Francisco State University e concluiu o programa Certificate in Psychedelic Assisted Therapy no California Institute of Integral Studies (CIIS). Ela é autora e coautora de artigos em várias revistas e coeditora, com Beatriz Caiuby Labate, de onze livros. Para obter mais informações, acesse: http://www.drclancycavnar.com.

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