Um apelo contra a demonização atual de grupos ayahuasqueiros na Espanha
Por Dra. Bia Labate, Dr. Henrique Fernandes Antunes, Dr. Glauber Loures de Assis e Clancy Cavnar
É inegável que estamos vivendo uma renascença psicodélica marcada por um interesse crescente no uso de plantas psicoativas, não apenas em contextos indígenas, religiosos ou neoxamânicos, mas também em relação aos seus usos terapêuticos (Labate e Cavnar, 2021a). Este renascimento está associado, entre outros fatores, à diáspora mundial da ayahuasca (Labate e Jungaberle, 2011; Labate et al., 2017; Labate e Cavnar, 2018), à expansão global das religiões ayahuasqueiras, e à inserção de grupos indígenas nos circuitos urbanos da ayahuasca na América do Sul e além. No entanto, vemos, ao mesmo tempo, um retrocesso crescente.
Sinais desse retrocesso podem ser vistos nas repercussões do caso de um YouTuber que se infiltrou em um grupo do Santo Daime na Espanha durante nove meses. Durante este período, ele usou uma câmera escondida para filmar cerimônias privadas sem autorização. Este YouTuber editou estas gravações e publicou um vídeo de teor fortemente sensacionalista e claramente autopromocional que conseguiu quase 600.000 visualizações. Ele também apresentou uma queixa por tentativa de sequestro após ser descoberto por um dos membros do grupo. Desde então, ele foi convidado para vários programas de TV, em que acusou o Santo Daime de ser uma seita perigosa que faz lavagem cerebral nas pessoas e fornece uma série de drogas ilícitas sem nenhuma precaução de saúde ou segurança. Além da repercussão do caso, a percepção pública da ayahuasca piorou progressivamente após ações policiais que culminaram na prisão de membros de dois grupos neoxamânicos.
Estas circunstâncias reacenderam o debate sobre o uso da bebida no país, liderado pela cobertura sensacionalista da mídia, que frequentemente ignora os dados científicos prontamente disponíveis. As alegações são as mesmas: os grupos ayahuasqueiros seriam seitas que usam drogas perigosas para manipular seus adeptos (ou “alvos”), comumente descritos como pessoas frágeis e ingênuas, para obter ganhos financeiros. O surgimento da ayahuasca como uma questão de saúde e segurança publicas, entretanto, não se limita ao caso da Espanha. Em março de 2022, o Ministério da Saúde italiano emitiu um decreto proibindo a ayahuasca e suas plantas componentes, bem como seus princípios ativos (Berazaluce, 2022a, 2022b, 2022c). A decisão do governo italiano pegou os membros do Santo Daime no país de surpresa, obrigando-os a realizar suas cerimônias bebendo água ao invés de ayahuasca como forma de protesto, como fez a União do Vegetal nos Estados Unidos durante seu processo judicial.
Arte de Karina Alvarez.
A Itália seguiu uma abordagem semelhante ao caso da França. Em 2005 – apenas três meses após a absolvição de um grupo de Santo Daime de Paris que era acusado de consumir e traficar substâncias ilícitas – o governo francês, através do Ministério da Saúde, proibiu a ayahuasca e as plantas utilizadas em sua fabricação. Em 2019, o líder do mesmo grupo absolvido em 2005 foi preso novamente. Ele foi libertado sob fiança após ser detido por quatro dias. Atualmente, ele aguarda seu julgamento e pode ser condenado a vários anos de prisão. No caso francês, a proibição da ayahuasca contou com a contribuição da Comissão Interministerial de Acompanhamento e Combate a Desvios Sectários (MIVILUDES), cujo representante fez uma apresentação sobre a ayahuasca durante a reunião da Comissão de Narcóticos que estabeleceu a proibição da ayahuasca na França (Bourgone, 2012; Novaes e Moro, no prelo). Esta parceria única mostra que a ayahuasca é percebida e retratada pelas autoridades francesas não apenas como um risco à saúde, mas como um perigoso movimento social com tendências sectárias. Eles suspeitam não apenas da ayahuasca, mas das práticas dos próprios grupos ayahuasqueiros, sem apresentar nenhuma prova substancial para apoiar suas alegações. Não podemos deixar de mencionar a proibição da ayahuasca pela corte holandesa em 2018, após quase duas décadas da decisão que permitiu o uso religioso da ayahuasca por uma igreja do Santo Daime no país (ICEERS, 2018).
Em meio a este cenário de prisões, julgamentos, reportagens sensacionalistas e de disseminação de medo, desconfiança e desinformação, é necessário abordar o assunto de forma judiciosa, deixando de lado preconcepções e preconceitos. É crucial em um momento como este analisar o conhecimento acumulado sobre o tema do uso religioso da ayahuasca (Labate et al., 2008), bem como compreender os casos em que a regulamentação da bebida ocorreu com sucesso, criando modelos de políticas públicas que podem ser estudados e adotados em outros contextos socioculturais.
Apesar do crescente interesse pela ayahuasca nas últimas décadas, seu uso ritual é centenário. Os primeiros registros históricos da ayahuasca na região amazônica datam do final do século XVII (Antunes, 2011). Historicamente, o uso ameríndio da ayahuasca, presente no Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Equador, possui diversas configurações. Os relatos descrevem que a bebida era usada para facilitar a comunicação com os reinos espirituais e para explorar as relações com a fauna e a flora. Os pagés frequentemente a bebiam para diagnosticar e curar doenças. Também era usada para fins divinatórios. No entando, a ayahuasca era vital não apenas nas práticas xamânicas, mas ocupava uma parte significativa da vida sociocultural de várias etnias indígenas da Amazônia (Luna, 1986).
O uso da ayahuasca não somente foi historicamente importante para as populações indígenas da floresta amazônica, ele ainda tem um papel central nos processos identitários e territoriais, e no desenvolvimento de movimentos sociais organizados para preservar a floresta e suas tradições.
O uso da ayahuasca não somente foi historicamente importante para as populações indígenas da floresta amazônica, ele ainda tem um papel central nos processos identitários e territoriais, e no desenvolvimento de movimentos sociais organizados para preservar a floresta e suas tradições. Isto aconteceu não apenas na Colômbia, com a criação de uma associação indígena focalizada no uso da ayahuasca, mas também no Brasil, onde vários grupos étnicos indígenas estabeleceram uma aliança política para fortalecer suas pautas em relação ao uso indígena da ayahuasca. Desde 2017, esses povos organizaram várias conferências indígenas sobre o tema (Os representantes dos Povos Indígenas do Vale do Juruá, 2017, 2018, 2019, 2022).
Em países como Colômbia e Peru, além do uso indígena da ayahuasca, existe também uma forma de medicina popular (folk medicine)baseada no uso plantas psicoativas, cânticos e dietas. Estes curandeiros são chamados vegetalistas (Dobkin de Rios, 1972; Luna, 1986). Sua presença é comum principalmente entre populações rurais e suas práticas partem de elementos do conhecimento indígena sobre plantas, absorvendo algumas influências do esoterismo e dos ambientes urbanos. Particularmente, no Brasil, houve também desenvolvimento singular de grupos religiosos centrados em populações não indígenas que consumiam ayahuasca, conhecidos como Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal. Esses grupos religiosos, fundados entre as décadas de 1930 e 1960, reinterpretaram as tradições locais com forte influência do cristianismo, incorporando elementos do xamanismo amazônico, do catolicismo popular, das tradições afro-brasileiras e do espiritismo kardecista, entre outras tradições (Labate, 2004). Estes grupos se expandiram durante todo o início dos anos 80 para algumas das principais cidades do Brasil. No início dos anos 90, estes mesmos grupos se expandiram para a Europa e América do Norte, principalmente devido à influência de estrangeiros que descobriram ayahuasca no Brasil e quiseram estabelecer núcleos em seus países de origem.
Participe de nosso curso “
Critical Perspectives on Knowledge Production in Psychedelic Science
”.
Além das religiões ayahuasqueiras, a antropologia tem observado nas últimas décadas o surgimento de novas modalidades de consumo da ayahuasca nos centros urbanos (Labate, 2004). Entre as novas práticas, há o uso da ayahuasca em sessões de meditação, no tratamento de dependentes químicos, em sessões de psicoterapia, para inspiração artística e em terapias de grupo. Também é possível apontar o encontro da ayahuasca com as religiões afro-brasileiras e o neoxamanismo. Nesse sentido, a reinvenção do uso da ayahuasca e o surgimento de grupos de neoayahuasqueiros é parte do processo social e cultural que se desenvolveu durante a expansão dos usos tradicionais da ayahuasca. Estas práticas ganharam força, sobretudo, nas grandes cidades da América do Sul, onde as tradições amazônicas encontraram práticas urbanas locais em um processo que levou a alianças, trocas e novas formas de uso.
Embora o uso da ayahuasca por não indígenas seja um fenômeno relativamente novo, seu desenvolvimento está associado ao surgimento de um certo tipo de religiosidade característica dos centros urbanos, criando novas redes, tais como as redes neo-esotéricas e terapêuticas, que ganharam autonomia própria dentro do universo da Nova Era. Por outro lado, muitos desses grupos apresentam uma filiação ou algum tipo de conexão com as religiões ayahuasqueiras, ou com populações indígenas, formando um elo entre as redes urbanas e os usos por parte de populações tradicionais da Amazônia.
No Brasil, o Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN) apresentou um relatório que não encontrou evidências de que o uso religioso da ayahuasca representasse riscos à saúde ou danos sociais (CONFEN, 1987). Nas décadas seguintes, as políticas públicas sobre a ayahuasca avançaram progressivamente para o reconhecimento do uso religioso da ayahuasca como um fenômeno religioso e cultural protegido pela Constituição Brasileira (Antunes, 2019; MacRae, 2008). Em uma decisão histórica envolvendo estudiosos, cientistas, juristas, autoridades públicas e representantes das religiões ayahuasqueiras, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD) reconheceu a liberdade religiosa do uso da ayahuasca no Brasil (CONAD, 2006, 2010). Nos anos 2000, o início de um processo de reconhecimento do uso religioso da ayahuasca como patrimônio imaterial da cultura brasileira, estabelecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), marcou uma importante mudança. A ayahuasca deixou de ser objeto de políticas de drogas, inserindo-se nas políticas afirmativas, fato que atestou o reconhecimento do valor histórico e cultural do uso religioso da ayahuasca pelo governo brasileiro (Labate, 2010; Labate e Assis, 2019, Antunes, 2019).
Conheça a
Indigenous Reciprocity Initiative of the Americas
.
Devemos também destacar o caso do Peru, que reconheceu o uso da ayahuasca como patrimônio cultural nacional. A salvaguarda do patrimônio no caso peruano visa proteger os usos tradicionais e indígenas da ayahuasca no país. Na Colômbia, embora não haja regulamentação formal, várias tentativas de autorregulação foram feitas pelos povos indígenas, bem como decisões administrativas legitimando o uso do yagé (ayahuasca). A medicina tradicional indígena e o uso indígena do yagé tornaram-se parte das diretrizes da política de patrimônio cultural do país em 2009 (Labate e Assis, 2018). Houve também a criação da União de Médicos Indígenas do Yagé da Amazônia Colombiana (UMIYAC). A União desenvolveu o Código de Ética para a Prática da Medicina Indígena na Amazônia Colombiana (UMIYAC, 2000), estabelecendo uma série de diretrizes para evitar a mercantilização do yagé (Caicedo-Fernández, no prelo). Anos mais tarde, a UMIYAC publicou a Declaração das Autoridades Espirituais, Representantes e Organizações Indígenas da Região Amazônica (UMIYAC, 2019). Essas medidas de autorregulação não foram casos isolados. Pelo contrário, foram precedidas pela Carta de Princípios das Entidades Religiosas Usuárias da Ayahuasca, produzida pelas religiões ayahuasqueiras brasileiras em diálogo com as autoridades brasileiras no início dos anos 1991 (NEIP, 2015). Na Espanha, o primeiro grupo de ativistas criado em torno da defesa do uso da ayahuasca produziu uma iniciativa semelhante (Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca, 2009). Estes casos demonstram não apenas o valor cultural e histórico do uso da ayahuasca, mas também demonstram que ela tem um papel central para vários grupos indígenas e religiosos, não apenas social e culturalmente, mas também como uma forma contemporânea de expressão política.
Além das importantes contribuições dos grupos indígenas e das religiões ayahuasqueiras para fazer avançar a agenda política para a regulamentação da ayahuasca, ONGs, institutos de pesquisa e vários estudiosos também promoveram o uso responsável da ayahuasca e exigiram seu reconhecimento legal.
Além das importantes contribuições dos grupos indígenas e das religiões ayahuasqueiras para fazer avançar a agenda política para a regulamentação da ayahuasca, ONGs, institutos de pesquisa e vários estudiosos também promoveram o uso responsável da ayahuasca e exigiram seu reconhecimento legal. A esse respeito, deve-se destacar a Declaração sobre a Ayahuasca (Anderson et al., 2012), o Manual de Recomendações para o uso da Ayahuasca (Gabriell, 2021), o Guia de Boas Práticas da Ayahuasca (ICEERS, 2014), e o Relatório Técnico da Ayahuasca 2021 (ICEERS, 2021). O Instituto Chacruna também desempenhou um papel importante, não somente através do desenvolvimento do Conselho para a Proteção de Plantas Sagradas, mas também pela publicação de importantes diretrizes para grupos ayahuasqueiros, tais como 7 Boas Práticas para Redução de Danos Legais da Ayahuasca, e o Guia do RFRA e Boas Práticas para Igrejas de Plantas Psicodélicas. Essas iniciativas são parte de um esforço coletivo para difundir a conscientização sobre o uso responsável da ayahuasca e para criar possíveis canais de diálogo entre governos, a academia e os grupos ayahuasqueiros.
Além destes exemplos inovadores, existem outros casos importantes relativos à regulamentação do uso religioso da ayahuasca fora da América do Sul. Nos Estados Unidos, a União do Vegetal e uma filial do Santo Daime ganharam o direito de usar a ayahuasca em um contexto religioso. A Suprema Corte estabeleceu uma decisão em 2006 atestando que o governo federal não encontrou nenhuma evidência de que o uso religioso da ayahuasca representava riscos à saúde ou segurança para seus usuários ou para o país. A Suprema Corte, portanto, concedeu à União do Vegetal o direito de importar e consumir a ayahuasca no país. Dois anos depois, um grupo do Santo Daime no estado do Oregon teve uma vitória semelhante. Até o momento, não surgiram questões legais no país em relação à União do Vegetal nem ao grupo daimista. Algum tempo depois, a Agência de Combate às Drogas americana (DEA) estabeleceu a possibilidade de grupos solicitarem uma isenção legal para o uso religioso da ayahuasca no país. O Canadá também concedeu cinco isenções semelhantes que permitem aos grupos praticar sua religião sem restrições legais (Rochester, 2017). As duas primeiras isenções foram concedidas em 2017 pela Agência de Saúde do Canadá (Health Canada) ao Santo Daime e à União do Vegetal. Até agora, a maioria das isenções foi concedida às religiões ayahuasqueiras brasileiras. Ironicamente, os mesmos grupos que agora são tratados como seitas perigosas em alguns países europeus.
Esses casos destacam que a ayahuasca pode ser regulada com sucesso, não apenas em países onde seu uso faz parte das práticas religiosas e culturais das populações tradicionais, mas também em contextos sociais, culturais e econômicos muito diferentes. Os casos na América do Sul, e as isenções concedidas nos Estados Unidos e Canadá, são prova de que é possível fazer concessões e que há maneiras possíveis de regular o uso da ayahuasca, não apenas protegendo os direitos das religiões ayahuasqueiras e populações tradicionais, mas também criando códigos de ética e diretrizes para seu uso responsável. Não devemos deixar de notar que o Conselho Internacional de Controle de Narcóticos (INCB) das Nações Unidas declarou que a ayahuasca não está sujeita ao controle internacional, uma discussão que não entraremos aqui (ver Tupper e Labate, 2012).
Também é importante ressaltar que a União do Vegetal contribuiu diretamente para a primeira pesquisa biomédica sobre o uso da ayahuasca, o Projeto Hoasca, em 1993. O projeto comparou a saúde física e psicológica de vários membros da União do Vegetal com dez anos ou mais de uso da ayahuasca e um grupo de controle que nunca havia tomado ayahuasca. Após vários testes, os pesquisadores concluíram que não havia evidências de que o uso da ayahuasca em um contexto religioso representasse qualquer risco à saúde. Este projeto pioneiro serviu de inspiração para uma série de projetos de pesquisa com foco em seu potencial terapêutico (Labate e Cavnar, 2014, 2021b). Algumas pesquisas recentes mostraram, inclusive, que a ayahuasca poderia ser útil para tratar certos transtornos resistentes ao tratamento, tais como depressão, dependência química, estresse pós-traumático e ansiedade (Dos Santos, 2013; Palhano-Fontes, 2019).
Esses exemplos de processos de regulamentação bem sucedidos, os dados científicos sobre sua segurança e potenciais terapêuticos, e os achados da literatura acadêmica sobre o uso da ayahuasca apontam para o fato de que, se realizado em um ambiente controlado com a orientação de pessoas experientes, é uma prática benigna que não representa riscos à saúde e segurança públicas. À luz dos eventos recentes e da estigmatização contínua da ayahuasca, esperamos que este artigo possa servir como um chamado para os grupos ayahuasqueiros, a academia, agências internacionais e governos para o diálogo e para a mudança.
Não podemos simplesmente aceitar o fato de que ayahuasqueiros estejam sendo tratados como criminosos, tendo suas casas e locais de trabalho violentamente invadidos pela polícia com metralhadoras. O reconhecimento e a acomodação das minorias precisam fazer parte da agenda política contemporânea.
Não podemos simplesmente aceitar o fato de que ayahuasqueiros estejam sendo tratados como criminosos, tendo suas casas e locais de trabalho violentamente invadidos pela polícia com metralhadoras. O reconhecimento e a acomodação das minorias precisam fazer parte da agenda política contemporânea. Enquanto ações policiais estão sendo feitas, há demandas por parte desses grupos para um debate com as autoridades públicas para estabelecer diretrizes para a regulamentação do uso da ayahuasca as quais não estão sendo atendidas. A ayahuasca não é uma ameaça à saúde pública e as religiões ayahuasqueiras não são organizações criminosas. Tratar atos de fé legítimos de minorias do Sul Global como tráfico internacional de drogas é uma violação dos direitos humanos, revelando uma completa falta de sensibilidade antropológica e um grave preconceito eurocêntrico contra outras culturas.
O preconceito proibicionista ligado ao estigma associado aos grupos ayahuasqueiros como seitas perigosas presentes na mídia e proclamadas pelas autoridades públicas servem apenas para obscurecer e exotizar minorias religiosas e as populações tradicionais. Vale lembrar que o termo “seita” não é mais utilizado na literatura acadêmica ou por estudiosos da religião (Introvigne, no prelo). Abandonado pelos estudiosos, se tornou um termo acusatório e depreciativo que frequentemente serve como ferramenta para espalhar medo e preconceitos, o qual é usado para restringir o direito à liberdade religiosa. Não é surpresa, portanto, que esta mesma categoria esteja sendo veiculada para classificar grupos ayahuasqueiros e para justificar a repressão ao uso da bebida. Não podemos condescender com isso. Estamos aqui para afirmar a legitimidade de práticas culturais e religiosas há muito reconhecidas e para defender os direitos das populações tradicionais, das instituições religiosas e das minorias sociais. A regulamentação da ayahuasca e o reconhecimento dos grupos ayahuasqueiros não são apenas conquistas desejáveis, mas necessárias.
Arte de Mariom Luna
Para apoiar o esforço legal na Espanha, doe aqui.
Se você gostaria de assinar esse documento conosco, por favor preencha ESTE FORMULÁRIO.
We stand in solidarity and urge authorities to respect the religious freedom of ayahuasca drinkers.
Sean T. McAllister, JD, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute
Lorien Chavez, Social Strategy and Communications Officer, Chacruna Institute
Alejandra Barajas, Program Coordinator, Chacruna Institute
Fernando R. Beserra, PhD, Coordinator, Associação Psicodélica do Brasil (APB)
Jon Dennis, JD, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute
Joseph McCowan, PsyD, Racial Equity and Access Committee
Arti Chhabria, MSS, MLSP, MAPS Public Benefit Corporation
Thiago Rodrigues, PhD, Fluminense Federal University
Manuel Villaescusa, MSc, Plantaforma para la defensa de la Ayahuasca
Robert Heffernan, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute
Caroline Dorsen, PhD, RN, Rutgers University School of Nursing
Melissa Lavasani, MS, MPP, Psychedelic Medicine Coalition
Joseph Mays, MSc, Indigenous Reciprocity Initiative Program Director, Chacruna Institute
David Bronner, CEO, Dr. Bronner’s
Daniela Peluso, PhD, University of Kent
Nicholas Spiers, MSc, Research Coordinator, Chacruna Institute
Edward MacRae, PhD, Associate Professor, Federal University of Bahia (Brazil)
Anja Loizaga-Velder, PhD, Director of Research, Nierika Institute for intercultural Medicine
Kelan Thomas, PharmD, Chacruna Chronicles
Marca Cassity, BSN, RN, LMFT, Native American Trauma Therapist, Psychedelic Researcher
Ana Gretel Echazu B., PhD, Associate Professor, Federal University of Rio Grande do Norte (Brazil)
José Sanchez Marquez, BSc, Plantaforma para la defensa de la Ayahuasca
Henrique Soares Carneiro, PhD, University of São Paulo
Hena Malik, Social Media Coordinator, Chacruna Institute
Mauricio Fiore, PhD, Centro Brasileiro de Análise a Planejamento
José Arturo Costa Escobar, PhD, Escola Livre de Redução de Danos
Douglas Finkelstein, MBA, CEO, Empathic.Health
Sandra Lucia Goulart, PhD, Nucleus for Interdisciplinary Studies on Psychoactive Drugs (NEIP)
Luciana Zaffalon, PhD, Plataforma JUSTA
Danielle Negrin, Executive Director, San Francisco Psychedelic Society
Brian Anderson, MD, MSc, UCSF School of Medicine; Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute
Jesse Gould, Founder, Heroic Hearts
Paulo José dos Reis Pereira, PhD, Pontifical Catholic University of São Paulo
Leonardo R. PEREZ, PhD, Maloca Internationale, NGO with U.N. consultative status
Joe Tafur, MD, Church of the Eagle and the Condor, Modern Spirit, Inc.
Lucas O. Maia, PhD, Interdisciplinary Cooperation for Ayahuasca Research and Outreach (ICARO), University of Campinas
Massimo Introvigne, PhD, CESNUR
Gayle Highpine, MA, Independent Researcher and Author
Wen Feng, MD, Stanford University, Veterans Affairs Palo Alto Healthcare System
Claudio Kutzwor, Plantaforma para. Defensa de la Ayahuasca
Jessica Nielson, PhD, University of Minnesota, Department of Psychiatry & Behavioral Sciences
José Eliézer Mikosz, PhD, Unespar – Universidade Estadual do Paraná
Igor Fernandes Antunes, MA, University of São Paulo
Gillian Scott-Ward, PhD
Helle Kaasik, PhD, Ayahuasca Researcher
Richard Grossman, LAc, PhD, Sacred Plant Alliance
David F. Rodríguez-Mora, MSc, University of Texas at San Antonio
Marc G Blainey, PhD, Psychotherapist / Chaplain, Homewood Health Centre
Ana Elda Maqueda, PhD, Independent Researcher and Author
Walter Moure, PhD, Medical Anthropology, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; CrossCultural Philosophy, FFyL, Universidad de Buenos Aires
Pilar Hernandez-Wolfe, PhD
Corine de Boer, MD, PhD, Consultant Chief Medical Advisor MAPS PBC
Wendy Chapkis, PhD, University of Southern Maine
Stanley Krippner, PhD, California Institute of Integral Studies
Frederico Policarpo, PhD, Universidade Federal Fluminense
Bruno Ramos Gomes, PhD, Chacruna’s Ayahuasca Community Committee
Dráulio Barros de Araújo, PhD, Brain Institute, UFRN, Brazil
Nige Netzband, DPsych(c), MSc, Onaya Science
Claudia Schwarz-Plaschg, PhD, University of Edinburgh
Simon Ruffell, MD, PhD, Onaya Science
Leor Roseman, MD, PhD, Centre for Psychedelic Research, Imperial College London
Amy Jones, EdM, LCSW, Psychotherapist
Sebastian Torterola, MD, Independent Researcher, Translator & Journalist
Carlos Miguel Gómez, PhD, Universidad del Rosario
Olivia Marcus, PhD, MPH, New York University
Nicole L Galvão-Coelho, PhD, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brazil
Carlos Suárez Álvarez, MA, Independant Researcher and Author
Iñaki Berazaluce Pintado, BA, Researcher and Journalist (Plantaforma)
Julie Holland, MD, Psychiatrist and Author
Rick Doblin, PhD, Executive Director of MAPS
Santiago López-Pavillard, PhD, President of Eleusis Association
Victor Alfonso Cabral, LSW, Licensed Social Worker, Psychedelic Therapist, and Poiicy/Advocacy
Ben Sessa, MBBS, BSc, MRCPsych, Psychiatrist and Author
Jenny Neal, Marketing at MAPS
Lígia Duque Platero, PhD, Education Program Associate
Liana Gillooly, Strategy Officer at Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies (MAPS)
Zane Bader, Communications Officer at MAPS
Philippe Lucas, PhD, President, SABI Mind
Devon Christie, MD
Martha J. Hartney, JD, Attorney, Member of Counsel for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute
Ismael Apud Peláez, PhD, Faculty of Psychology, Universidad de la República
Kim Hewitt, PhD, SUNY Empire State College
Gilbert Paul Carrasco, Professor of Law Emeritus, Willamette University College of Law
Vicky Dulai, MS, MAPS Board
Merlin Sheldrake, PhD, VU, Amsterdam
Justin Williams, MSc, Harvard University, Department of Organismic and Evolutionary Biology
Sophia Rokhlin, MSc, Author, Rainforest Foundation US
Emily Sinclair, PhD (C), Chacruna Institute for Psychedelic Medicines
Tom John Wolff, PhD, Dipl-Psych, Psychologist, Psychotherapist and Author
Analia Castaños-Davis, MA, LMHC, Psychotherapist, Educator
Laura Dev, PhD, Assistant Professor, University of Wisconsin-Platteville
Ignacio Cano, Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca
Jack Silver, JD, Law Offfice of Jack Silver
Guilherme Borges, PhD, Universidade Federal de Goiás (UFG), Brazil
Sylvia Thyssen, Senior Editor, Erowid Center
Gabby Agin-Liebes, PhD, Postdoctoral Scholar and Licensed Clinical Psychologist
Azadeh Momenghalibaf, MSc, Chacruna Institute for Psychedelic Medicines
Kathleen Harrison, MA, Botanical Dimensions
Sara Gael Giron, MA, LPC, MAPS
Verónica Hernández, PhD, Clinical Psychologist
Karina Biondi, PhD, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Brazil
Rae St. Arnault, BA, ND, Psychedelic Development Corp.
Adele Lafrance, PhD, Emotion Science
Shirelle Noble, Beckley Academy
Allison Hoots, JD, Council for the Protection of Sacred Plants, Chacruna Institute
Mareesa Stertz, Lucid News
Clara Novaes, PhD, Psychologist
Elena Argento, PhD, MPH, University of British Columbia
Genesee Herzberg, PsyD, Sage Integrative Health
Janis Phelps, PhD, Founder, CIIS Center for Psychedelic Therapies and Research
Além das assinaturas do documento original, acima, as seguintes pessoas também endossaram essa carta de apoio:
Ben Meeus, MA, Yorenka Tasorentsi Institute
Jamal Cameron, MA, Access to Doorways
Óscar Álvarez Bobo, MD, Parc Sanitari Sant Joan de Deu
Igor Domsac, PhD, Communications, ICEERS
Monica Silva Gonzalez, PhD, International Development Cooperation
Genís, MSc, ICEERS
Maja Kohek, PhD, Medical Anthropology Research Centre (MARC), University of Rovira i Virgili
Jerónimo Mazarrasas, BSc, ICEERS
José Carlos Bouso Saiz, PhD, ICEERS
Òscar Parés, MA, ICEERS Foundation
Kiko Castellanos, Comms & IT Production Manager at ICEERS
Constanza Sánchez Avilés, PhD, ICEERS
Ricard Faura, PhD, ICEERS & Open University of Catalonia
Sergio Pérez Rosal, MD, OVID
Benjamin De Loenen, MA, ICEERS
Sara Lewis, PhD, Naropa University
Ginger Coy, BA, Threshold Foundation
Jessica M. Jones, LCSW, Pa’lante Psychotherapy, LLC
Nick Domitrovic, MSc, The University of Toledo College of Medicine and Life Sciences
Stephen Eric Sienknecht, PsyD, Polaris Insight Center
Nick Lu, MD
Mark Achba, BFA, International Psychedelics Awareness Foundation (Director)
Ricky Jinks
Don St John, PhD, UDV
Jamie Lantz, MA, Body Intelligence
Maya Hill, self-employed
Bonnie Cardell, MA, LMFT, Self-Employed
Osiris Sinuhe Gonzalez Romero, PhD, University of Saskatchewan
Lorene Stanwick, BA, BEd, MEd
Paula Berry, MSW
Rick Garcia, BA, American University
Katie Holz, MA, Antioch University
G Lenkut, MSc, Bentley University
G. William Barnard, PhD, Southern Methodist University
Gregory Wells, PhD
Jason Polen, JD, Lewis & Clark College
Cristina Pacilio, BSc
Rachael Andrews, BA, University of California, Irvine
Yvonne Read, BSc, Naropa University
Maya Armstrong, MD, New Mexico Department of Health
Natalia López, BA, Stibrawpa
Pamela Banting, PhD, University of Calgary
Maudisa Meroe, MSW, LCSW, Meroe Counseling & Wellness, LLC
Timothy Pickett, BSc, UC Davis
Peter Brandt, BA, California Institute of Integral Studies
LissaIvy Tiegel, MA, CIIS
Anja Cehnar, MA, Faculty of Arts, University of Ljubljana, Slovenia
Stuart Hurst
Michael Metzler, PhD, MD, Pioneer Memorial Hospital
Willow Bowler, MA, MAPS
Sherry Rais, BA, MSc, Enthea
Tatjana Hardy, MA, Société psychédélique française
Sergey Vardanyan, MA, EntheoBliss Foundation
Duprat
Björn Goldstein, PhD, Bielefeld University
Linda Graham, PhD, Clinical Psychologist
Susanna Gutmann
Rob Zwinkels
Tonya Bathe, MSc, NHS
Aleksander Wronam, BDC
Anne Katrin Schlag, PhD, Drug Science
Andrea Olivari, MD, Accounting Manager ICEERS
Andrea Pennington, MD, Conscious Evolution
James Johnson, MA
René Tastet
Frederico Romanoff, MA, UFSC
Mike Logghe, BSc, MAPS
Leigh Ann Roberts, JD, End of Life Doula & Integration Coach, Thresholding, LLC
Keli & Sizer Yerger, MA, AAMFT
Allison Lockshier, BA, RN, AEP
Matthew Brockmeier, JD, Psilodyne
Jason LeValley, MA, University of Redlands
John Walker
Ethan Nadelmann, PhD, JD, Psychoactive Podcast
Shawn Rubin, PsyD, California Institute of Integral Studies
Jessica DeWitt, PhD, Network in Canadian History and Environment
Luís Fernando Tófoli, PhD, MD, Interdisciplinary Cooperation for Ayahuasca Research and Outreach (ICARO) – University of Campinas, Brazil
Christina Muncy, Seeking Santosha
Deborah Parrish Snyder, Synergetic Press
Itacir Jose Rockenbach, BA, Santo Daime Iceflu Brasil
Cat Chaney, MSc
Sylvia Pinto, MA, NASW-California
Sitaramaya Sita, PlantTeachers
Alberto Ribas-Casasayas, PhD, Associate Professor of Spanish and Latin American Studies, Santa Clara University
Joanndith
Niklas Rieke, SSDP
Alejandro, MA
Sidarta Ribeiro, PhD, Brain Institute of the Federal University of Rio Grande do Norte
Fernanda Palhano-Fontes, PhD, Brain Institute, UFRN
Jonathan Glazer, BA
Adriana Gonçalves Veras e Silva, BA, ICEFLU
Helen Loshny, MA, Founder, Psychedelic Development Corp.
Anya Oleksiuk, MA, Co-director of the Psychedelic Society, UK
Sam Rames, Kentucky Certified Adult Peer Support Specialist
Claude Bauchet, Santo Daime France
Lorien Nemec, BA, Global Psychedelic Society
Mauricio Genet Guzmán Chávez, PhD, El Colegio de San Luis México
Paulina Valamiel Lopes, PhD, Universidade Federal de Minas Gerais
Julio Santiago, MSc, Federal University of Minas Gerais State
Walquiria Barros Valamiel Lopes, Psicopedagoga, Sim
Antonio, MA, Universidade Federal de Viçosa
Karina Sergi, LMFT, MA, Treatment and Research in Psychedelics
Sabrina Eisenberg, MSc, USF
Resat, SMC
Miguel Pichardo, BA, CEFLURGM
Caitlyn Davis, MA, Antioch University Los Angeles
Daniel Torockio, MA, California Institute of Integral Studies
Dawid, BA, McKenna Academy
Margaret Ross, PsyD, St. Vincents Hospital Melbourne
Oleksandra Mishkur, MA, Kyiv National Economy University
Lucas Nunes Faria, MSc, DTU
Kieve Pinto, BSc, UCL
Sunil Aggarwal, PhD, MD, AIMS Institute
Cristina Sánchez, PsyD, ICEERS
Justin, MA, MAPS Canada
Chafik Kahla, BA
Paige Mallory, PharmD, MAH
Akmal Aiman bin Alias, BA, Intel
Simone Weit, MSc, Synthesis Institute
Breanna Starr, BA
Mickey Starr
Maria Eduarda Braga Machado, MSc, Faculdade Maurício de Nassau
Ruanda Marli Felisberto Flor, Cursando Ensino Médio, Dellasul
Flavia, MSc, Espaço olhos da alma
Louise Diad, PUC – BR
Yu Stavale, MSc, Divina Estrela
Thiago Santos Moreira, Licenciatura de História, Secretaria Municipal da Educação de São Paulo
Anya Ermakova, PhD, Chacruna Institute
Tatiane Cristina Gil Bassi, Instituto Atmater
Ricardo Marcondes, Artist, Aliança São Paulo
Daniela Massuia, BSc
Thaisa, BSc, Mackenzie
Júlia Umbelino Silva, Não Tenho
Patrícia Arnosti, BA, Ceu da Lua Cheia
Marcos Vinicius Oliveira Bernardino, BA, Não Tenho
Renata Magalhães, BSc, Ceu de São Francisco
Kamila Midori Shinzato de Queiroz, BA, USP
Kamila Queiroz, BSc, Tenda de Umbanda Rosário da Mata Santa
Juliana Pedrosa Cortez, MA, Peregrinos de Gaya
Fabiana Libera, BA, Universidad Católica De San Pablo
Jorge Lima dos Santos, CEFETMG
Jamie, MD
Sherry Younker, RMT
Florencia Chapuis, PhD, ICEFLU
Giuliana Metedieri, MA, Santo Daime
Eduarda Freitas
Vivian Fischer Sarmento, Ayahuascaes
Edson Alexandre de Almeida Gomes, JD, Universidade Federal do Acre, Brasil
Marian Andrade, Céu flores de acácia
Alins, MSc, ESCS
Josiane Goularte, BA
João Vítor Fraga Becker
Vanessa Bolfoni Schmitt, BSc, FURG
Josiane Patricio Fraga Becker
Maria Laura da Silva Melo, BA, Ceflucetri, Uberlândia- MG
Rodrigo Semim Putini, UFPR
Alexandre Oviedo Gonçalves, PhD, Universidade estadual de Campinas UNICAMP
Julian Voss-Andreae, BA, MSc
Cires Beijamar Herr, BA, Ceu de San Diego, CA
Nuno Quaresma, MSc
Lauren, BSc, AID
Ana Carolina Morita Forastieri da Silva, Bacharel em Economia (Unicamp), Orgânicos Sul de Minas
Patricia, BA
Emanuel Balata, Círculo Xamânico Casa do Sol
Rosana Carvalhal Martins, MA, UNB
Urias de Oliveira, Círculo Xamânico Casa Do Sol
Lucia Regina Lobato da Costa, Serviço Social, Circulo Xamã Casa do Sol
Alexander Lebedev, PhD, MD, Karolinska Institutet
Luccas Gonçalves, Grupo Zurah
Gabrielle Moura Santos, BA, Katharsis
Igor Rodrigues de Abreu, MA, UFMG
Marcio José de Araujo Costa, PhD, Federal University of Maranhão – Brazil
Sean Stinson, BA
Sergio Mafei, BSc, PUCSP
Renata Figueiredo, MSc, Casa do Sol
Camila Sampaio, PhD, Universidade Federal do Maranhão
Talia Gabrielle Santos Azevedo, MA
Silvana, BSc, MSc, Universidade Estadual do Maranhão
Raimunda Nonata Mesquita Bezerra, Circulo Xamãnico Casa do Sol e Fraternidade Colibrir
Aniko Benedek, Columbia School of Social Work
André Baptista, MA, FCSH
Dominique Morisano, PhD, University of Toronto
Tiffany Uno, MA, University of Porto
Sergio Daniel CaptakAcosta, Santo Daime
Justin, BSc, Appalachians For Psychedelics
Cezary Wieczorek, SWPS Uniwersytet Humanistycznospołeczny Wrocław, PL
Rafael Bonchristiano Reis, BSc, UNESP
Montserrat Arenas Cortez, BSc, Universidad Nacional Autónoma de México
Eduardo Salgado Escobar, BA, Universidad Nacional Autónoma de México
Tomislav Majic, MD, Psychedelic Substances Research Group Berlin
Rosemeire da Cruz, Santo Daime, Brazil
Nelson Borges
María, BA, RDA
Mariom Luna, Chacruna Institute
Virginia, Santo Daime
Tamir Jordi Satorra, Institut de Música Primordial
Jordi, BA, BSc, MA, Chacruna Institute
Daniel Martin, MSc, Universidad Uned
David Sanchez Lopez, MSc
Armando Márquez
Luis Ortega Puig, Santo Daime
Micaela, MSc
Lorien Chavez, BSc, Chacruna Institute
Luis Rochel Yanez, Santo Daime
Eva, BA
Dana Kittrelle, BA
Livia
Alba Franch
Bet Carreras Cots
Marc Colomer, BA
Aleksander Althamer, BA, Akademia muzyczna im. Grażyny i Kiejstuta Bacewiczów, Łódź, Polska
Christopher Soda, BA, Drug Policy Alliance
Konstantin Kuteykin-Teplyakov, PhD, NeuroCreate
Jose Manuel Royo Taberner, MA, Music Therapy
Jordi Piñero Subirana, MD, Santo Daime
Ovidiu Brazdau, PhD, Research Director, Consciousness Quotient Institute
Sameet Kumar, PhD, Memorial Healthcare System
Clancey Cornell, MSW
Helen Loshny, MA, Board member of Ketamine Assisted Therapy Association of Canada
Jasmine Virdi, MA, MSc, The Alef Trust, Liverpool, John Moores University
Julio, Engineer
Marcos García Párraga, Licenciado en CCII por la UCM de Madrid
Ronald W. McNutt, JD, Psychedelic Bar Association Member
Pep Torné, MA, Mestre Jardiner
Guichardan Rene, MA, Université Lyon II
Sarah, MA
Richard Grossman, BSc, MSc, PhD, OMD, Sacred Plant Alliance
Anna Boix Lladó, BSc
Nicolae Gabriel Serban, MA, Boehringer-Ingelheim
Patricia Jimenez, Chacruna Institute
Sultan
Jeffrey Haney, Chacruna Institute
Greg Shanken, Empathic Health
Ksenia Cassidy, MA, The New School for Social Research
-
Anderson, B. T., Labate, B. C., Meyer, M., Tupper, K. W., Barbosa, P. C. R., Grob, C. S., Dawson, A., & McKenna, D. (2012). Declaração sobre a Ayahuasca. Tradução de: Anderson et al. (2012). Statement on ayahuasca. http://www.neip.info/upd_blob/0001/1185.pdf
Antunes, H. F. (2011). A literatura antropológica e a reconstituição histórica do uso da
ayahuasca no Brasil. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, 3(2), 76–103.
Antunes, H. F. (2019). O uso da ayahuasca como um problema público: um contraponto entre os casos do Brasil e dos Estados Unidos. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Universidade de São Paulo.
Berazaluce, I. (2022a). El Gobierno italiano ha prohibido nuestro Sacramento, tenemos fe para transformar esta situación en una oportunidad [O governo italiano proibiu nosso sacramento, temos fé que essa situação seja uma oportunidade]. Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca. http://www.plantaforma.org/entrevista-walter-menozzi/
Berazaluce, I. (2022b). El Ministerio de Salud italiano prohíbe, por sorpresa, la ayahuasca [O Ministério da Saúde italiano proíbe, de surpresa, a ayahuasca]. Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca. http://www.plantaforma.org/el-ministerio-de-salud-italiano-prohibe-por-sorpresa-la-ayahuasca/
Berazaluce, I. (2022c). Prohibir la ayahuasca también es atentar contra la libertad religiosa [Proibir a ayahuasca também atenta contra a liberdade religosa]. Plantaforma para la Defensa de la Ayahuasca. https://www.plantaforma.org/ayuda-santo-daime-francia/
Bourgogne, G. (2012). One hundred days of ayahuasca in France: The story of a legal decision [Cem dias de ayahuasca na França: a história de uma decisão legal]. In B. C. Labate & H. Jungaberle (orgs.), The internationalization of ayahuasca (pp. 353–363). Lit verlag.
Caicedo-Fernández, A. (no prelo). Debates on the legality and legitimacy of yagé in Colombia [Deabtes sobre a legalidade e legitimidade do yage na Colômbia]. In B. C. Labate & C. Cavnar (orgs.), Religious freedom and the global regulation of ayahuasca [Liberdade Religiosa e Regulação Global da Ayahuasca]. Routledge.
Dobkin de Rios, M. (1972). Visionary vine: Hallucinogenic healing in the Peruvian Amazon [Cipó visionário: cura alucinógena na Amazônia peruana]. Chandler.
Dos Santos, R. (2013). Safety and side effects of ayahuasca in humans: An overview focusing on developmental toxicology [Segurança e efeitos colaterais da ayahuasca em humânos: um panorama focado na toxicologia do desenvolvimento]. Journal of psychoactive drugs, 45(1), 68–78.
Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN). (1987). Relatório Final – Grupo de Trabalho Ayahuasca. Brasília, DF. https://www.bialabate.net/wp-content/uploads/2008/08/Relatorio-Final-GT-Confen-1987.pdf.
Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD) Grupo Multidisciplinar de Trabalho – GMT Ayahuasca. (2006). Relatório Final. Bialabate.net. https://www.bialabate.net/wp-content/uploads/2021/11/GMT_CONAD_English.pdf.
Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD). (2010). Resolução n. 1 – 25 de janeiro de 2010. Brasília, DF. Bialabate.net. https://www.bialabate.net/wp-content/uploads/2022/03/Resolution_1_CONAD_2010.pdf.
Gabriell, I. (2021, September 4). Un manual gratuito para las buenas practices con Ayahuasca [Um manual gratuito de boas práticas com a ayahuasca]. Chacruna Latinoamerica. https://chacruna-la.org/manual-buenas-practicas-ayahuasca/
Introvigne, M. (no prelo). Mystics or criminals: “Cults,” religion and drugs [Místicos ou criminosos: “seitas”, religião e Drogas]. In B. C. Labate & C. Cavnar (orgs.), Religious freedom and the global regulation of ayahuasca [Liberdade Religiosa e Regulação Global da Ayahuasca]. Routledge.
International Center for Ethnobotanical Education, Research, and Service (ICEERS). (2014). Ayahuasca: A good-practice guide [Ayahuasca: um guia de boas práticas]. https://iceers.org/Documents_ICEERS_site/Safety&Ethics/Ayahuasca-Good_Practice_Guide_ICEERS2014.pdf.
International Center for Ethnobotanical Education, Research, and Service (ICEERS). (2018). Ayahuasca and religious freedom in the Dutch courts: From tolerance to intolerance [Ayahuasca e liberdade religiosa nas cortes holandesas: da tolerância à intolerância]. https://www.iceers.org/ayahuasca-and-religious-freedom-in-the-dutch-courts-from-tolerance-to-intolerance/.
International Center for Ethnobotanical Education, Research, and Service (ICEERS). (2021). Ayahuasca technical report 2021 [Relatório Técnico Ayahuasca 2021]. https://www.iceers.org/wp-content/uploads/2020/05/Ayahuasca_Technical_Report_ICEERS_2021_ENG-2.pdf..
Labate, B. C. (2004). A reinvenção do uso da ayahuasca nos centros urbanos. Mercado de Letras, FAPESP.
Labate, B. C. (2010). As religiões ayahuasqueiras, patrimônio cultural, Acre e fronteiras geográficas. PontoUrbe, 7, 1–10.
Labate, B. C., Assis, G. L. (2018). Genealogia do processo de patrimonialização da ayahuasca no Brasil. In B. C. Labate e Policarpo, F. (orgs.), Drogas: Perspectivas em Ciências Humanas. Terceiro Nome
Labate, B. C., Cavnar, C., Gearin, A. K. (Eds.). (2017). The world ayahuasca diaspora: Reinventions and controversies [A diáspora mundial da ayahuasca: reinvenções e controvérsias]. Routledge.
Labate, B. C., Cavnar, C. (Eds.). (2014). The therapeutic use of ayahuasca [O uso terapêutico da ayahuasca]. Springer.
Labate, B. C., Cavnar, C. (Eds.). (2018). The expanding world ayahuasca diaspora: Appropriation, integration and legislation [A expansão da diáspora mundial da ayahuasca: apropriação, integração e legislação]. Routledge.
Labate, B. C., Cavnar, C. (Eds.). (2021a). Psychedelic justice: Toward a diverse and equitable psychedelic culture [Justiça psicodélica: em direção a uma cultura psicodélica diversa e igualitária]. Synergetic Press.
Labate, B. C., Cavnar, C. (Eds.). (2021b). Ayahuasca healing and science [Ayahuasca, cura e ciência]. Springer.
Labate, B. C., Jungaberle, H. (Eds.). (2011). The Internationalization of ayahuasca [A internacionalização da ayahuasca]. Lit Verlag.
Labate, B. C., Rose, I. S., Santos, R. G. (2008). Religiões Ayahuasqueiras: Um Balanço Bibliográfico. Mercado de Letras, 2008.
Luna, L. E. (1986). Vegetalismo: Shamanism among the mestizo population of the Peruvian Amazon [Vegetalismo: xamanismo entre populações mestiças da Amazônia peruviana]. Almqvist & Wiksell International.
MacRae, E. (2008). A elaboração das políticas públicas brasileiras em relação ao uso da ayahuasca. In: LABATE, B. C. et al. (Orgs.). Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2008.
Novaes, C., & Moro, M. R. (In press). The landscapes of ayahuasca in contemporary France [O panorama do uso da ayahuasca atualmente na França]. In B. C. Labate & C. Cavnar (orgs.), Religious freedom and the global regulation of ayahuasca [Liberdade Religiosa e Regulação Global da Ayahuasca]. Routledge.
Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). (2015). Carta de Princípios das Entidades Religiosas Usuárias da Ayahuasca. (Originalmente publicado em 24 de novembro de 1991). NEIP.info http://www.neip.info/novo/wp-content/uploads/2015/03/DeclarationofPrinciplesoftheReligiousGroupswhoConsumetheTeaHoasca.pdf
Palhano-Fontes, F., Barreto, D., Onias, H., Andrade, K. C., Novaes, M. M., Pessoa, J. A., Mota-Rolim, S. A, Osório, F. L., Sanches, R., Dos Santos, R. G, Tófoli, L. F., de Oliveira Silveira, G., Yonamine, M., Riba, J., Santos, F. R., Silva-Junior, A. A., Alchieri, J. C., Galvão-Coelho, N. L., Lobão-Soares, B. ... & Araújo, D. B. (2019). Rapid antidepressant effects of the psychedelic ayahuasca in treatment-resistant depression: A randomized placebo-controlled trial [Efeitos antidepressivos rápidos do efeito psicodélico da ayahuasca no tratamento de depressão crônica: um teste aleatório controlado de placebo]. Psychological Medicine, 49(4), 655–663.
Plantaforma para la defensa de la ayahuasca. (2009). Ethical code for organizations which use ayahuasca in Spain [Código the ética para organizações que usam a ayahuasca na Espanha]. Bialabate.net. https://www.bialabate.net/wp-content/uploads/2008/08/Ethical_Code_Ayahuasca_Use_Spain.pdf
Rochester, J. (2017, July 17). How our Santo Daime church received religious exemption to use ayahuasca in Canada [Como nossa igreja de Santo Daime recebeu uma isenção religiosa para o uso da ayahuasca no Canadá]. Chacruna. https://chacruna.net/how-ayahuasca-church-received-religious-exemption-canada/
Representantes dos Povos Indígenas do Vale do Juruá. (2017). 1a Yubaka Hayrá – Conferência Indígena da Ayahuasca. Carta de Recomendação Interna. https://ayahuascaconferenciaindigena.org/wp-content/uploads/2022/06/ANEXO-I-Carta-da-1a-Yubaka-Hayra-Conferencia-Indigena-da-Ayahuasca.pdf
Representantes dos Povos Indígenas do Vale do Juruá. (2018). Carta da Segunda Conferência Indígena da Ayahuasca. Chacruna. https://ayahuascaconferenciaindigena.org/wp-content/uploads/2022/06/ANEXO-I-CARTA-DA-2a-CONFERENCIA-INDIGENA-DA-AYAHUASCA.pdf
Representantes dos Povos Indígenas do Vale do Juruá. (2019). Terceira Conferência Indígena da Ayahuasca. Chacruna. https://ayahuascaconferenciaindigena.org/wp-content/uploads/2022/06/CARTA_3%C2%B0Conferencia_10-13-10-2019.pdf Representantes dos Povos Indígenas do Vale do Juruá. (2022). Quarta Conferência Indígena da Ayahuasca. https://ayahuascaconferenciaindigena.org/wp-content/uploads/2022/10/Apresentacao_CARTA-IV-Conferencia-Indigena-da-Ayahuasca-1.pdf
Tupper, K. W., Labate, B. C. (2012). Plants, psychoactive substances and the INCB: The control of nature and the nature of control [Plantas, substâncias psicoativs e o INCB: o controle da natureza e a natureza do controle]. Human Rights and Drugs 2 (1), 17–28.
União de Médicos Indígenas do Yagé da Amazônia Colombiana (UMIYAC). (2000). Code of Ethics for the Practice of Indigenous Medicine in the Amazon Piedmont of Colombia [Código de ética para a prática da medicina indígena na Amazônia colombiana. Bialabate.net. https://www.bialabate.net/wp-content/uploads/2008/08/code_of_ethics_umiyac.pdf
União de Médicos Indígenas do Yagé da Amazônia Colombiana (UMIYAC). (2019, November 14). Declaration from the Spiritual Authorities, Representatives and Indigenous Organizations of the Amazon Region [Declaração das autoridades espirituais, representantes e organizações indígenas da região amazônica]. Chacruna. https://chacruna.net/declaration-from-the-spiritual-authorities-representatives-and-indigenous-organizations-of-the-amazon-region/
A Dra. Bia Labate (Beatriz Caiuby Labate) é antropóloga, educadora, autora, palestrante e ativista, comprometida com a proteção de plantas sagradas e com a ampliação das vozes de comunidades marginalizadas no campo da ciência psicodélica. Como antropóloga brasileira queer radicada em São Francisco, ela tem sido profundamente influenciada por suas experiências com a ayahuasca desde 1996. A Dra. Labate é Ph.D. em antropologia social pela Universidade de Campinas (UNICAMP), no Brasil. Seu trabalho se concentra em medicamentos à base de plantas, política de drogas, xamanismo, ritual, religião e justiça social. Ela é diretora executiva do Instituto Chacruna de Plantas Psicodélicas Medicinais e atua como especialista em educação pública e cultura na Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (MAPS). Além disso, ela é Visitante do Centro de Estudos Superiores em Teologia em Berkeley. Além disto, é Consultora da Coalizão de Líderes Veteranos pela Saúde Mental. A Dra. Labate também é co-fundadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Psicoativos (NEIP) no Brasil e editora de seu site. Ela é autora, coautora e coeditora de 28 livros, três periódicos de edição especial e várias publicações revisadas por pares e on-line (http://www.bialabate.net).
O Dr. Henrique Fernandes Antunes é doutor em antropologia pela Universidade de São Paulo (2019), com estágio de pesquisa como pesquisador visitante na Universidade da Califórnia, Berkeley. Foi bolsista de pós-doutorado no Centre d'Étude des Mouvements Sociaux (CEMS) da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Possui mestrado em Antropologia pela Universidade de São Paulo (2012) e graduação em Ciências Sociais (2006) e Antropologia (2008) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-FFC). É membro do grupo de pesquisa Religião no Mundo Contemporâneo e pós-doutorando no Programa Internacional de Pós-Doutorado do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). É também pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Psicoativos (NEIP). Dr. Antunes é especialista em antropologia urbana, antropologia da religião, antropologia do secularismo e sociologia dos problemas públicos. É coordenador do Comitê Comunitário de Ayahuasca do Instituto Chacruna.
El Dr. Glauber Loures de Assis es Doctor en Sociología por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG) en Brasil. Sus principales intereses incluyen las religiones ayahuasqueras, los nuevos movimientos religiosos, la internacionalización de las religiones brasileñas, el uso de drogas en la sociedad contemporánea y la paternidad psicodélica. Es autor de numerosos artículos y capítulos de libros, y coeditor del libro Women and Psychedelics: Uncovering Invisible Voices (Synergetic Press/Chacruna Institute, en prensa). Glauber es también un practicante de ayahuasca con 15 años de experiencia. Ha construido esta práctica en diálogo con su comunidad local de ayahuasca brasileña y con la bendición de ancianos y activistas indígenas de Brasil. También es el líder de Jornadas de Kura, un centro de medicina vegetal en Brasil. Es padre de 3 hijos y vive con su esposa Jacqueline Rodrigues en Santa Luzia, Minas Gerais, Brasil.
Clancy Cavnar tem doutorado em psicologia clínica (Psy.D.) pela John F. Kennedy University em Pleasant Hill, Califórnia. Atualmente, trabalha em consultório particular em São Francisco e é cofundadora e membro da diretoria do Chacruna Institute for Psychedelic Plant Medicines. Ela também é pesquisadora associada do Grupo Interdisciplinar de Estudos Psicoativos (NEIP). Ela combina uma gama eclética de interesses e atividades como psicóloga clínica, artista e pesquisadora. Tem mestrado em pintura pelo San Francisco Art Institute, mestrado em aconselhamento pela San Francisco State University e concluiu o programa Certificate in Psychedelic Assisted Therapy no California Institute of Integral Studies (CIIS). Ela é autora e coautora de artigos em várias revistas e coeditora, com Beatriz Caiuby Labate, de onze livros. Para obter mais informações, acesse: http://www.drclancycavnar.com.